domingo, 18 de agosto de 2024

O Dogma da Assunção de Maria ao céu (parte I)

                                                    


O Dogma da Assunção de Maria ao céu: Com Maria, um dia, no céu possamos estar!     
                                                             
Trata-se do Dogma definido pelo Papa Pio XII em 1950: Maria foi elevada de corpo e alma ao céu.

No coração de Maria, encontravam-se as maravilhas dos céus, e hoje ela está inteiramente no céu.

A Festa da Assunção aponta o nosso destino: glorificação, ressurreição, participação na plenitude do amor de Deus. Ela foi sem dúvida a primeira.

Quis Deus tê-la junto de Seu Filho, que reina sobre todos e sobre o universo.

Inspirado no artigo de D. Luciano Mendes de Almeida (FSP 20/08/06), faço alguns apontamentos e reflexões acrescidas:

A glorificação de Maria nos céus é a sua participação na plenitude da alegria de Deus. E, também nos anuncia que fomos predestinados à santidade e à felicidade, que começa no tempo presente e se consuma na eternidade, na glória de Deus.

Quem, a exemplo de Maria, luta pelo bem, pela justiça, solidariedade, concórdia tem como garantia o prêmio da eternidade?

Maria no céu, para estar mais próxima e intimamente de nós, é ajuda constante em nossa luta e caminhada.

Uma autêntica devoção à Nossa Senhora leva-nos a experimentar a proteção divina; empenho constante de acolher e corresponder à graça divina, que não nos dispensa de compromissos concretos:

- Prática do Mandamento do amor;
- Rejeição à corrupção e toda forma de pecado;
- Vivência de valores éticos: viver a verdade e conquistar a liberdade;
- Conduta fraterna contra toda lógica de exclusão; promovendo a inclusão e a comunhão.

Esta mesma devoção nos coloca em atitudes compromissadas:

- Enfrentar a luta;
- Perseverar até o fim;
- Acreditar na esperança contra toda falta de esperança;
- Alegrarmo-nos e alegrarmos o mundo como presença caritativa de Deus.

Como Maria, sonhamos, queremos e nos comprometemos com um mundo novo:

- Livre de toda soberba (Deus é o absoluto);
- Poder como expressão de serviço (poderosos são derrubados);
- A partilha e a solidariedade são nossas marcas (os pobres são saciados).

Que o Magnificat cantado por Maria, este canto de alegria, confiança e esperança dos pobres, seja o nosso canto, e para cantá-lo,  imitemos em nossa vida as virtudes de Maria: humildade, disponibilidade, serviço, alegria, confiança, esperança, solidariedade, misericórdia...

Celebrando esta Festa, sejamos libertados de toda esterilidade devocional para sermos mais filhos de Maria, mais Eucarísticos, portanto, mais fraternos; experimentadores das alegrias do Reino inaugurado por Aquele que nos abre as portas da felicidade e da eternidade!

Cremos que Maria adentrando na glória de Deus, passando pela porta da eternidade, espera-nos, como Mãe amantíssima, a cada um de nós de braços abertos.
                                        
Na terra, num quase último ato de amor por nós, Jesus nos deu Sua Mãe como nossa Mãe; cremos que Ele no céu também a coloca de braços abertos para nos acolher na hora de nossa morte, para que alcancemos a incorruptibilidade, a glória da eternidade.

Que um dia possamos ser acolhidos por Maria na porta da eternidade, no céu. Amém!

O que ora se canta, torne-se uma realidade:

“Com minha Mãe estarei na santa glória um dia,
junto a Virgem Maria, no céu triunfarei.
No céu, no céu com minha Mãe estarei...”

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