quinta-feira, 27 de junho de 2024

Evangelizar a cidade, eis nossa missão


Evangelizar a cidade, eis nossa missão
  
Nossas cidades têm seus desafios comuns, porém, ainda que tão grandes o sejam, não serão maiores que a imensurável graça divina que nos acompanha na missão de evangelizar.

Assistidos pelo Espírito Santo, que anima, conduz e assiste a Sua Igreja, reflitamos sobre alguns desafios que se fazem sempre presentes na missão evangelizadora, no anunciar a Boa-Nova do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, como Ele mesmo nos enviou a anunciar por todo o mundo.

Acolher os irmãos e irmãs, como comunidade do Amor, na alegre fraternidade e ternura, sobretudo o acolhimento dos mais vulneráveis, fragilizados, empobrecidos, daqueles cuja dignidade e vida suplicam por solidariedade.

Converter – conversão em todos os níveis e de todos os envolvidos na Evangelização: cristãos leigos (as), consagrados (as), ordenados. Conversão das estruturas para que se intensifique a comunhão e a participação, respondendo aos apelos da acolhida, realidade de pastoral urbana missionária e ecumênica.

Catequizar e Evangelizar – Fortalecer o trabalho catequético, de modo que ela desperte o compromisso de todos na evangelização, permeando a vida toda com o Evangelho, fazendo do mesmo princípio ético de conduta e promoção do bem comum, construção de uma sociedade justa e fraterna.

Comunicar a Boa-Nova do Evangelho através dos Meios de Comunicação já existentes, e ampliar a necessária penetração nos novos areópagos da cidade: Internet, rádio, TV, jornais, escolas, universidades, hospitais, shoppings; dar passos para o fortalecimento das diversas comissões Missionárias em todos os âmbitos.

Revigorar a Família diante dos incontáveis desafios (fragmentação, desestruturação, falta de diálogo...), para que ela seja sacrário vivo da vida, espaço primeiro e privilegiado da formação humana, espiritual, psicológica, assimilação dos valores que devem nortear a vida de toda pessoa e a pessoa toda para sempre...

Reavivar a evangélica opção preferencial pelos pobres no revigoramento e comprometimento sociopolítico, em busca de políticas públicas que assegurem vida, parcerias viáveis, fortalecimento dos diversos conselhos paritários...

Defender a vida, desde a sua concepção até o seu declínio natural, respondendo aos clamores que emergem na defesa da mesma, ressaltando sua dignidade e sacralidade. Defender a vida também enquanto meio ambiente, numa espiritualidade ecológica integral, como tanto tem insistido o Papa Francisco.

Muitos são os desafios, e clamam por corajosas respostas de todos nós: Bispos, padres e agentes de pastoral, e de todos os batizados.

Que o mesmo Espírito que pousou sobre Jesus na Sinagoga de Nazaré continue repousando sobre nós para que tenhamos o Espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e discernimento, Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de ciência, temor e piedade (Is 11,1-3a).

Sendo a fé viva quando são as obras que falam, deixemos as obras falarem no cuidado do rebanho, por Deus, a nós confiado! (1Pd 5,1-4).

Urge que todos nos empenhemos ao permanecer na cidade e anunciar a Boa Nova do Evangelho, com alegria, como convictos evangelizadores com espírito, assistidos pelo Espírito de Deus que vem em socorro de nossa fraqueza (Rm 8,26).

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