O Papa apresenta também um estilo mariano na atividade
evangelizadora:
“Porque sempre que olhamos
para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto.
Nela, vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos
fortes, que não precisam maltratar os outros para se sentir importantes” (n.
288).
Podendo contar com Maria, o Papa encerra a Exortação com uma Oração
densa e enriquecedora:
“Virgem
e Mãe Maria, Vós que, movida pelo Espírito,
acolhestes
o Verbo da vida na profundidade da vossa fé humilde,
totalmente
entregue ao Eterno, ajudai-nos a dizer o nosso «sim»
perante
a urgência, mais imperiosa do que nunca,
de
fazer ressoar a Boa-Nova de Jesus.
Vós,
cheia da presença de Cristo, levastes a alegria a João, o Batista,
fazendo-o
exultar no seio de sua mãe. Vós, estremecendo de alegria,
cantastes
as maravilhas do Senhor. Vós, que permanecestes firme diante da Cruz com uma fé
inabalável, e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição, reunistes os discípulos
à espera do Espírito para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos
agora um novo ardor de ressuscitados
para
levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte.
Dai-nos
a santa ousadia de buscar novos caminhos
para
que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga.
Vós,
Virgem da escuta e da contemplação, Mãe do amor, esposa das núpcias eternas intercedei
pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,
para
que ela nunca se feche nem se detenha
na
sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela
da nova evangelização, ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do
serviço, da fé ardente e generosa,
da
justiça e do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho
chegue
até aos confins da terra e nenhuma
periferia
fique privada da sua luz.
Mãe
do Evangelho vivente,
manancial
de alegria para os pequeninos,
rogai
por nós. Amém. Aleluia!” (n.288)
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