sábado, 2 de março de 2024

Deus não quer a morte do pecador

Deus não quer a morte do pecador

O escritor, poeta e filósofo assim escreveu sobre a parábola do filho pródigo, como é conhecida, ou a “a Parábola do pai misericordioso”, como também podemos chamá-la:

O pai “ama tanto o seu filho que o apanha com um anzol invisível e com uma linha de pesca invisível, que é suficientemente grande para deixá-lo vaguear até aos confins do mundo e, no entanto, fazê-lo regressar com um só puxão de linha”. (1)

Na figura do pai, contemplamos a face e o agir de Deus, que nos ama com o amor infinito, sempre pronto a nos acolher de volta, recriados e renovados por Sua misericórdia, que nos envolve em Sua indizível ternura e desejo de que sejamos felizes; felicidade que somente podemos encontrar, se d’Ele não nos distanciarmos.

Rezemos por quantos estejam afastados do convívio amoroso de Deus, distantes também de nossas comunidades, da Mesa do Pão da Palavra e da Eucaristia.

Repensemos nossa pastoral, para que seja mais acolhedora e misericordiosa, assim como nos ensinou Jesus com as três Parábolas que encontramos, sobretudo, no capítulo 15 do Evangelho de São Lucas.

Seja a Quaresma tempo de reconciliação com Deus e com nosso próximo. Deus está sempre pronto a nos acolher e nos perdoar, oferecendo novas possibilidades, um novo caminho:

“Deus não fecha os olhos com complacente paternalismo, mas abre novo crédito de confiança a nossas responsabilidades e dá a garantia de vencer o mal com o bem. Renova assim no pecador a alegria de viver”. (2)

Participemos da festa dos reconciliados, que experimentam a força e a vida nova que nasce de cada gesto de amor, acolhida e perdão.

Oremos:

“Ó Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que possamos chegar à luz em que habitais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”


(1) Lecionário Comentado – Editora Paulus – Volume Quaresma Páscoa – 2011 – p. 132
(2) Missal Cotidiano – Editora Paulus – p. 222

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