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segunda-feira, 4 de agosto de 2025
“Eu te amo, Senhor Jesus...”
“Eu te amo,
Senhor Jesus...”
“Eu te amo, Senhor Jesus, minha alegria e descanso, com todo o
meu coração, com toda a minha mente, com toda a minha alma e com todas as
minhas forças; e se vês que não te amo como deveria, ao menos desejo amar‑te,
e, se não o desejo suficientemente, pelo menos quero desejá‑lo desse modo
[...].
Ó Corpo sacratíssimo aberto pelas cinco chagas, coloca‑te como
selo sobre o meu coração e imprime nele a tua caridade!
Sela os meus pés, para que saiba seguir os teus passos;
sela as
minhas mãos, para que realizem sempre boas obras;
sela o meu peito, para que
arda para sempre em vibrantes atos de amor por Ti.
Ó Sangue preciosíssimo, que lavas e purificas todos os homens!
Lava a minha alma e põe um sinal no meu rosto, para que não ame a ninguém senão
a Ti” (1)
(1)Card. J. Bona, El sacrificio de la Misa, Rialp, Madrid,
1963, págs. 164‑165
“Dai-lhes vós mesmos de comer”
Urge ouvir os clamores dos empobrecidos!
São João Maria Vianney, ensinai-nos a orar e amar
São João
Maria Vianney, ensinai-nos a orar e amar
São
João Maria Vianney, Presbítero, também conhecido como Cura d’Ars, nasceu em 8
de maio de 1786 e faleceu em 4 de agosto
de 1859, quando neste dia, como Igreja, celebramos sua Memória.
Padroeiro
dos Párocos e responsáveis pelas paróquias. por mais de quarenta anos serviu a
paróquia que lhe foi confiada na aldeia de Ars, perto de Belley, na Gália, com
pregação ativa, oração e exemplo de penitência.
Catequizava
diariamente crianças e adultos, reconciliava penitentes e, brilhando com
ardente caridade retirada da Sagrada Eucaristia, avançou tanto que seus
conselhos se espalharam amplamente, conduzindo muitos sabiamente a Deus.
Sejamos
enriquecidos por uma pequena parte do Catecismo escrita por ele sobre a
importância da oração em nossas vidas:
“Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas
nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o
nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar.
Se rezais e amais, eis
aí a felicidade do homem sobre a terra. A Oração nada mais é do que a
união com Deus...
Na Oração bem feita, os
sofrimentos desaparecem, como a neve que se derrete sob os raios do sol...Outro
benefício que nos é dado pela oração: o tempo passa tão depressa e com tanta
satisfação para o homem, que nem se percebe sua duração...”
Homens,
como Cura d’Ars, ficarão para sempre como luminares para a humanidade, e ainda
mais, para todo Presbítero, que pela configuração a Cristo, a vida consagrou.
Oremos e multipliquemos gestos solidários e fraternos para que
cada Presbítero ofereça sua pobreza nas mãos da Misericórdia Divina e, assim,
alimentados pela força da oração, conduzam muitos a Ele, o Sumo e Eterno
Sacerdote, Jesus Cristo. Amém.
Em poucas palavras...
O dever dos cristãos
“O dever dos cristãos, de tomar parte na
vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações
que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras.
O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou que dá a conhecer a verdade (Mt 18,16): «Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Baptismo e a virtude do Espírito Santo, com que foram robustecidos na Confirmação» (Vaticano II – Ad Gentes 11).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2472
Em poucas palavras...
“Os milagres da multiplicação dos pães...”
“Os milagres da multiplicação dos pães, quando o Senhor disse a bênção, partiu e distribuiu os pães pelos seus discípulos para alimentar a multidão, prefiguram a superabundância deste pão único da sua Eucaristia (Mt 14,13-21; 15,32-39).
O sinal da água transformada em vinho em Caná (Jo 2,1-11) já anuncia a «Hora» da glorificação de Jesus. E manifesta o cumprimento do banquete das núpcias no Reino do Pai, onde os fiéis beberão do vinho novo (Mc 14,25) tornado Sangue de Cristo”.(1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 1335
Apropriado para as passagens do Evangelho: (Mt 14,13-21; Mc 8,1-10; 6, 30-34; Lc 9,10-17; Jo 6,1-6)
Ser Presbítero - revelar a Face de Cristo
“Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar. Se rezais e amais, eis aí a felicidade do homem sobre a terra. A Oração nada mais é do que a união com Deus.
Transfiguração do Senhor: o caminho da glória eterna passa pela Cruz
Fontes: cf. Dn 7,9-10.13-14; Mt 17,1–9, Mc 9,2–8; Lc 9,28–36; 2
Pd 1,16-19
Transfiguração do Senhor: “na vida de fé, quem não avança, recua”
Transfiguração do Senhor: uma forte experiência de Deus
Transfiguração do Senhor: uma forte experiência de Deus
“Este é o meu Filho, o
Escolhido.Escutai o que Ele diz” (Lc 9,35).
Pedro, João e Tiago, atônitos diante do Senhor Transfigurado,
Veem e contemplam a glória a eles pelo Senhor revelada.
Naquela Montanha da Transfiguração, memorável acontecimento.
Haveria de acompanhá-los em todos os momentos na missão,
E fundamental se tornaria, ao ver o aparente fracasso da Cruz
Testemunham a glória na montanha, fidelidade na planície.
Quão memorável e forte experiência de Deus viveram,
E a voz do Pai ressoaria para sempre em seus corações:
“Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que Ele diz” (Lc
9,35).
Assim como na Montanha, foram envolvidos por uma nuvem,
Na missão também o serão, mais tarde, quando enviados,
Mais que envolvidos, por Ele, acompanhados, assistidos.
Iluminará as “noites escuras” das adversidades e provações,
E os dias, não obstante, marcado pelas penumbras,
Obscuridades, incertezas, dúvidas, medos, total escuridão.
Além do mais, terão a presença da Virgem Maria,
Peregrina da fé, Mãe da Igreja necessariamente Sinodal,
Um povo que caminha junto, na comunhão, participação e missão.
Dela e com ela aprendizes da escuta da Sagrada Escritura,
Que sabe ler nos acontecimentos a ação da Providência divina,
No clamor dos pequeninos e pobres, assim como da Casa Comum.
Amém.
A Transfiguração do Senhor contemplada, compromissos sagrados renovados
A Transfiguração do Senhor contemplada,
compromissos sagrados renovados
“Este é o meu Filho amado, no qual Eu
pus todo o meu agrado. Escutai-O” (Mt
17,5)
Uma breve
reflexão sobre a Transfiguração do Senhor, à luz do parágrafo número 555 do Catecismo
da Igreja Católica:
- A glória divina é precedida pela Cruz
“Por um momento, Jesus mostra a Sua glória divina,
confirmando assim a confissão de Pedro. Mostra também que, para «entrar na Sua
glória» (Lc 24, 26), tem de passar pela Cruz em Jerusalém. Moisés e Elias
tinham visto a glória de Deus sobre a montanha; a Lei e os Profetas tinham
anunciado os sofrimentos do Messias (Lc 24,27).”
- A presença e ação da Santíssima
Trindade na Transfiguração do Senhor: verdadeiramente uma teofania:
“A paixão de Jesus é da vontade do Pai: o Filho age
como Servo de Deus (Is 42,1). A nuvem indica a presença do Espírito Santo:
«Tota Trinitas apparuit: Pater in voce; Filius in homine; Spiritus in nube
clara – Apareceu toda a Trindade: o Pai na voz; o Filho na humanidade; o
Espírito Santo na nuvem luminosa» (Santo Tomás de Aquino)”
-
A Transfiguração do Senhor: Jesus viveu uma paixão voluntária e Ele é a irradiação
do Pai:
«Transfiguraste-Te sobre a montanha e, na medida em
que disso eram capazes, os Teus discípulos contemplaram a Tua glória, ó Cristo
Deus; para que, quando Te vissem crucificado, compreendessem que a tua paixão
era voluntária, e anunciassem ao mundo que Tu és verdadeiramente a irradiação
do Pai» (Liturgia bizantina, Kontakion na Festa da Transfiguração: «Mênaîa toû bólou
eniautoû», v. 6 (Romae 1901) p. 341).” (1)
A transfiguração
do Senhor contemplada, leva-nos necessariamente à renovação de sagrados
compromissos como Igreja sinodal que somos, sempre caminhando juntos, atentos
na escuta e na prática do que nos diz o Filho amado do Pai, Jesus.
Oremos:
“Ó Deus, que nos mandastes ouvir o Vosso
Filho amado, alimentai nosso espírito com a Vossa palavra, para que, purificado
o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da Vossa glória. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”
(1)
Catecismo
da Igreja Católica – parágrafo n. 555
(2)
Oração do
dia no segundo Domingo da Quaresma