O grande Banquete dos tempos messiânicos
Reflexão à luz da
passagem do Livro do Profeta Isaías (Is 25,6-10a).
A passagem nos remete à imagem do banquete, para nos falar como deve ser o mundo que Deus deseja para nós, e está sempre nos convidando para a participação do Seu Banquete de amor, vida, felicidade, alegria e paz, mas respeita a nossa liberdade, sem nos dispensar da veste nupcial necessária para dele participar: amor, partilha, serviço, misericórdia e o dom da vida.
Deste modo, o Profeta Isaías se utiliza da imagem do Banquete, comunicando, em meio a sinais de morte e desolação, o desejo de Deus, um horizonte esperançoso e promissor: um Banquete de amor e vida oferecido por Deus a toda a humanidade:
“Esta imagem do grande banquete dos tempos messiânicos, recordada constantemente pelos profetas, reassumida por Cristo nas Suas parábolas do Reino e convertida em realidade inicial na Última Ceia, será para todos os homens o melhor penhor de vida e glorificação.” (1)
O Profeta, com sua palavra, exorta a confiança e a esperança numa nova era de paz e de felicidade sem fim, porque Deus vai destruir a morte para sempre e enxugar as lágrimas de todas as faces, eliminando, assim, o opróbrio que pesa sobre o Seu povo.
Participar do Banquete de Deus implica em estarmos na mais perfeita e profunda comunhão, amizade e intimidade com Ele e com nosso próximo.
Como batizados, fomos revestidos por Cristo e, deste modo, somos sinais de comunhão com o outro, para que nossa comunhão com Deus seja credível, agradável e sinal do Banquete Eterno que prefiguramos em cada Eucaristia que celebramos e participamos. Amém.
(1)
Comentários à Bíblia
Litúrgica – Editora Coimbra 2 – Palheira – pág. 535
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