sábado, 2 de novembro de 2024

O grande Banquete dos tempos messiânicos

 


O grande Banquete dos tempos messiânicos 

Reflexão à luz da passagem do Livro do Profeta Isaías (Is 25,6-10a).

A passagem nos remete à imagem do banquete, para nos falar como deve ser o mundo que Deus deseja para nós, e está sempre nos convidando para a participação do Seu Banquete de amor, vida, felicidade, alegria e paz, mas respeita a nossa liberdade, sem nos dispensar da veste nupcial necessária para dele participar: amor, partilha, serviço, misericórdia e o dom da vida.

Deste modo, o Profeta Isaías se utiliza da imagem do Banquete, comunicando, em meio a sinais de morte e desolação, o desejo de Deus, um horizonte esperançoso e promissor: um Banquete de amor e vida oferecido por Deus a toda a humanidade:

“Esta imagem do grande banquete dos tempos messiânicos, recordada constantemente pelos profetas, reassumida por Cristo nas Suas parábolas do Reino e convertida em realidade inicial na Última Ceia, será para todos os homens o melhor penhor de vida e glorificação.” (1)

O Profeta, com sua palavra, exorta a confiança e a esperança numa nova era de paz e de felicidade sem fim, porque Deus vai destruir a morte para sempre e enxugar as lágrimas de todas as faces, eliminando, assim, o opróbrio que pesa sobre o Seu povo.

Participar do Banquete de Deus implica em estarmos na mais perfeita e profunda comunhão, amizade e intimidade com Ele e com nosso próximo. 

Como batizados, fomos revestidos por Cristo e, deste modo, somos sinais de comunhão com o outro, para que nossa comunhão com Deus seja credível, agradável e sinal do Banquete Eterno que prefiguramos em cada Eucaristia que celebramos e participamos. Amém.

 

(1)               Comentários à Bíblia Litúrgica – Editora Coimbra 2 – Palheira – pág. 535

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