segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Rezando com os Salmos ( Sl 2)

 


Confiemos n'Aquele que tanto nos amou
 
“1 Por que os povos agitados se revoltam?
por que tramam as nações projetos vãos?
2 Por que os reis de toda a terra se reúnem,
e conspiram os governos todos juntos
contra o Deus onipotente e o seu Ungido?
 
3 ‘Vamos quebrar suas correntes’, dizem eles,
‘e lançar longe de nós o seu domínio!’
Ri-se deles o que mora lá nos céus;
zomba deles o Senhor onipotente.
5 Ele, então, em sua ira os ameaça,
e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz:
 
6 ‘Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei,
e em Sião, meu monte santo, o consagrei!’
7 O decreto do Senhor promulgarei,
foi assim que me falou o Senhor Deus:
‘Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!
 
8 Podes pedir-me, e em resposta eu te darei
por tua herança os povos todos e as nações, 
e há de ser a terra inteira o teu domínio.
9 Com cetro férreo haverás de dominá-los, 
e quebrá-los como um vaso de argila!’
 
10 E agora, poderosos, entendei;
soberanos, aprendei esta lição:
11 Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória
e prestai-lhe homenagem com respeito!
 
12 Se o irritais, perecereis pelo caminho,
pois depressa se acende a sua ira!
Felizes hão de ser todos aqueles
que põem sua esperança no Senhor!
 
Este Salmo (Sl 2), tanto a tradição judaica como a cristã, o consideram como messiânico, da mesma forma que o Salmo 110, do qual poderia depender. Suas perspectivas são messiânicas e escatológicas (cf. nota da Bíblia de Jerusalém).
 
Um convite a que confiemos plenamente em Deus e em Sua onipotência, em todos os momentos, favoráveis ou adversos, na fidelidade a Jesus, nosso Rei e Salvador, Senhor de todo o Universo, a quem damos toda a honra, glória, poder e louvor.
 
Retomemos a passagem da Carta de São Paulo aos Romanos, para continuarmos nossa reflexão (Rm 8, 31-38) – “Mas em tudo isto somos mais que vencedores, graças Àquele que nos amou” (Rm 8,37).
 
Oportunas as palavras do Comentário ao Salmo 2, escrito pelo bispo e doutor Santo Agostinho (Séc. V):
 
“Quando em breve se inflamar a Sua cólera, felizes todos os que n’Ele confiam”, isto é, quando vier o castigo preparado para os ímpios e pecadores, não atingirá os que confiam no Senhor e ainda lhes será de grande utilidade, instruindo-os e exaltando-os em vista do reino...”  Amém.

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