“Vinde, Espírito Santo Consolador”
Com a Celebração da Solenidade de Pentecostes, celebramos a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja, retomamos os parágrafos 2670-2672 do Catecismo da Igreja Católica, em que nos fala da necessária invocação do Espírito Santo sobretudo no início e no fim de toda ação importante.
Embora sejam muitos os caminhos de oração, quanto os orantes, mas um só é o mesmo Espírito que atua em todos e com todos, e é Ele o artífice e Mestre interior da oração cristã, e sua Unção impregna todo o nosso ser.
A forma tradicional para pedir a vinda do Espírito Santo é a invocação ao Pai por Cristo, Nosso Senhor, a fim de que nos envie o Espírito Consolador, o Paráclito, o Defensor.
Podemos invocar conforme a oração litúrgica mais conhecida, que nos vem da Tradição:
“Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos da Sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém”.
O Catecismo também nos apresenta uma segunda fórmula que podemos também rezar invocando o Espírito Santo:
“Rei celeste, Espírito Consolador, Espírito de Verdade, presente em toda parte e a tudo cumulando, tesouro de todo bem e fonte da Vida, vinde, habitai em nós, purificai-nos e salvai-nos, ó Vós, que sois bom!” (1).
Sejam nossas reuniões, encontros de reflexão, catequese ou quaisquer outros de nossa Igreja precedidos pela invocação do Espírito Santo, cientes de que “Ninguém pode dizer ‘Jesus é o Senhor’ a não ser no Espírito Santo” (1 Cor 12,3).
Sempre oportuno lembrar as palavras do Bispo São Cirilo de Alexandria (séc. V):
“Ele (O Espírito Santo) vem com o amor entranhado de um irmão mais velho: Vem para salvar, curar, ensinar, aconselhar, fortalecer, consolar, iluminar a alma de quem O recebe, e, depois por meio desse, a alma dos outros".
Sejamos assistidos sempre pelo Espírito Santo que nos cumula com os sete dons: sabedoria, discernimento, conselho, fortaleza, ciência, temor e piedade.
Cf. Catecismo da Igreja Católica – n. 2677 – Oração da Liturgia Bizantina, Tropário das Vésperas de Pentecostes.
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