Irradiemos, em todo o lugar, a luz do Senhor

Irradiemos, em todo o lugar, a luz do Senhor
Reflexão à luz da passagem da Carta de Paulo aos Efésios (Ef 5,8-14).
Ressaltamos de modo especial este versículo: “Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos
da luz” (Cf. Ef 5,8).
Em outra passagem de suas cartas, insiste: “Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite
nem das trevas.” (Cf. 1Ts 5,5).
Nisto consiste a missão do discípulo missionário: ser luz do Senhor,
por Ele iluminado e d’Ele iluminante, em todos os tempos e âmbitos (família,
comunidade, trabalho, cultura, lazer, meios de comunicação; lugares reais ou
também nos espaços/mídias virtuais).
Quando permitimos que o Cristo ocupe o primeiro lugar em nossa vida, e O
temos como o centro de nossa existência, a fé se torna prática e resplandecemos
como astros no mundo, não para um exibicionismo estéril.
Tão somente viveremos para testemunhar a Palavra Divina, Palavra de
vida, e assim, frutos eternos produziremos, alegria plena alcançaremos, como
Ele mesmo nos prometeu.
Somos iluminados e nos tornamos iluminantes, e aquecidos pelo fogo do
Espírito, que faz arder nosso coração para que o mundo seja mais terno, quando
somos sobressaltados com a frieza diante da vida, com mortes absurdas e
inadmissíveis, pela fome ou pela violência.
Não podemos permitir que a frieza congele a nossa sensibilidade, para que não nos curvemosdiante de sentimento de impotência ou indiferença; tão pouco
podemos permitir que nos cegue os olhos e petrifique nosso coração.
Urge que sejamos iluminados e iluminantes, como um pincel de luz,
comunicando raios de luz em todas as situações, em todas as horas, sobretudo
nas mais difíceis e sombrias, como a morte de alguém que tanto amamos.
Importa ser sempre a luz do Senhor, noite e dia, como também exortou
Paulo em sua Carta aos Filipenses:
“Sede irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus,
inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual deveis
resplandecer como astros no mundo..." (Fl 2,15).
Vivamos, portanto, a graça batismal, irradiando a luz batismal, e
assim, como discípulos missionários do Senhor, iluminados e iluminantes
seremos.
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