Mantenhamos firmes as virtudes divinas

 

Mantenhamos firmes as virtudes divinas
 
A passagem da Carta de São Pedro (1Pd 1,3-9) foi escrita e  dirigida aos cristãos das cinco províncias romanas da Ásia menor, tendo como objetivo ajudar a manter firme a fé, esperança e a caridade, vivendo na solidariedade, alegria, coerência e fidelidade à adesão feita ao Cristo Ressuscitado, pois a Igreja realiza na esperança a sua peregrinação rumo à meta da pátria celeste, ciente de que a Vinda do Messias não se verificou na forma como o esperavam os judeus, como juiz das nações e vingador do povo eleito.
 
De fato, o mundo novo que a Igreja espera, o renascimento originado da Ressurreição de Cristo entre os mortos “...está no termo de uma lenta maturação da Palavra de amor nos corações. Cristo manifestou em Si esse crescimento que Lhe mereceu triunfar sobre a morte. Tal crescimento, que se verifica em todos os cristãos, expostos agora à mesma prova, garante-lhes a herança da glória e à humanidade sua total regeneração” (1).
 
Urge, como discípulos missionários do Senhor, viver a sinodalidade, povo de Deus a caminho, na comunhão, participação e missão, a identificação com Jesus, Aquele a quem amamos, sem O termos visto, pois Ele é o Cristo, que por amor se entregou ao Pai em favor de todos nós. Se assim também o fizermos, chegaremos, com Ele, à Ressurreição.
 
É preciso que nos mantenhamos firmes e inabalávreis no testemunho das virtudes divinas da fé, esperança e caridade, a fim de que nas contrariedades mantenhaos a esperança, confiando no amor de Deus, que nos envolve e nos impulsiona, para que jamais recuemos no testemunho da fé, no revigoramento da caridade.

Conduzidos e alimentados pela Palavra Divina, e revigorados pela força divina que nos vem da Eucaristia que celebramos e comungamos.
 
Oremos:
 
“Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e Vossa Igreja Vos possa servir, alegre e tranquila. Por N.S.J.C. Amém.”
 
(1)  Missal Cotidiano – Editora Paulus – pág. 820
(2) Oração do dia – VIII Domingo do Tempo Comum