A alegria cristã não dispensa sacrifícios
A alegria cristã não dispensa sacrifícios
Viver a vocação
profética é assumir a história do povo em marcha, passando da escravidão para a
liberdade, olhando o mundo com os olhos de Deus, para testemunhar com
fidelidade, confiança e esperança em todas as circunstâncias e em todos os
momentos, abandonando, definitivamente, os óculos escuros da desesperança.
Com os profetas e
com a Carta do Apóstolo São Tiago, aprendemos que a alegria que Deus nos
oferece não nos dispensa de compromissos, empenhos, embates, passos largos a
serem dados em busca de horizontes inéditos, como que reconstruindo o paraíso
que foi manchado pelo pecado.
O Apóstolo Tiago
nos exorta à paciência e ao olhar de fé que deve ser renovado, cotidianamente,
em cada Banquete da Eucaristia celebrado, a fim de que a alegria e a esperança
invadam nosso coração.
Ele também nos
ensina que é sempre tempo de reavivar a confiança e paciência, na espera do
Senhor que veio, vem e virá.
Recuperar e
jamais perder os valores cristãos autênticos e cultivar a paciência, até que
ocorra a intervenção final de Deus na história: confiar no Senhor não é
sinônimo de cruzar os braços.
Urge, portanto, a
cada dia, reconstruir o paraíso, não como saudade estéril, mas como esperança e
confiança frutuosa.
Reflitamos:
- Em um mundo
marcado pela depressão, tristeza, dor, como ser sinal de alegria?
- Onde e quando
precisamos ser profetas da alegria, portadores de uma Palavra que renova,
revigora, refaz forças na construção do Reino de Deus?
- Qual o caminho
verdadeiro para expor nossas dúvidas com toda sinceridade, diante de Deus e com
quem convivemos?
Seja nossa vida cristã marcada pela autêntica
alegria, edificada sobre a Rocha da Palavra Divina, nutridos pela força que nos
vem da Santa Eucaristia.
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