Silenciemo-nos diante da Cruz!
Contemplemos as Pétalas Divinas do Senhor!
Meditemos sobre a Festa da Santa Cruz Redentora de Nosso Senhor,
Que antecede a Solenidade da Mãe querida, Nossa Senhora das Dores.
Silenciemos para contemplar e meditar na Cruz o encontro dos três Amores:
O Pai Amante, o Filho Amado, o Espírito comunhão, Espírito de Amor.
Silenciosamente, diante de uma Cruz, imerso no mais profundo recôndito do meu ser,
Extasio-me com a imensurabilidade do Amor transbordante, eterno, infinito e divino.
De Paulo vem à mente, ao coração, a Carta aos Filipenses,
tão belo e comovente Hino:
tão belo e comovente Hino:
Ele experimentou o esvaziamento pleno, despojamento,
fragilidade e dor sem merecer.
fragilidade e dor sem merecer.
Contemplo na Cruz o Verbo despido, privado de toda suntuosidade,
Humanamente falando, um desolador e aparente histórico fracasso.
Fragilizado, sem vida, desfigurado, sem movimento, nem mais um passo,
Mas o Pai, tendo a última palavra, irrompe com a mais bela novidade:
Ressuscitou! Ainda que à triste mansão dos mortos tenha que descer,
Ainda que a sepultura para o Filho Amado alguém tenha preparado,
Não mais que três dias serão suficientes, para vê-Lo ressuscitado.
Nunca mais o mundo será então o mesmo, depois daquele amanhecer!
Contemplemos a Cruz! Não para que afundemos na dor pela dor,
Contemplemos com paixão e fé Aquele que Salva o mundo!
Ele que habita agora em cada um de nós, no mais íntimo e profundo,
Salva a todos do indesejável e crudelíssimo mundo do desamor.
Contemplemos o mais belo diálogo dos três inseparáveis Amores:
Do Amor que se manifesta na ternura do Pai pelo Filho de Coração misericordioso:
Do Amor que se manifesta no poder do Espírito sempre presente, invisível, silencioso;
Do Amor que ama até o fim, nas três divinas Pessoas: a Eles todos os louvores.
Agora, contemplemos Cristo nos crucificados de nossa história.
Procuremos para com eles caminhos de encontro e solidariedade,
Amor concretizado, condição indispensável para alcance da eternidade,
Somente assim, Cruz terá aparência de derrota, mas com gosto de vitória!
Aleluia!
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