Graça, gratidão e gratuidade
É sempre tempo favorável para aprofundarmos a importância da Bíblia em nossa vida; ela que é fonte de água cristalina que sacia nossa sede de vida nova, de amor, de paz, de justiça.
Ela é o indispensável Alimento para que vivamos com ardor e paixão a vocação de Deus recebida como dom.
De inúmeros e diferentes modos, Deus nos chamou ao amor, e renovamos, permanentemente, nossa resposta a este chamado.
Pela vocação que o Senhor nos concedeu, por Sua Palavra, que ressoa no mais profundo de nossa alma, pelas graças que copiosamente nos cumula, ainda que sem méritos nossos, e ainda que não o percebamos, é preciso diante d’Ele nos colocar em atitude de gratidão e gratuidade.
Reflitamos:
Graça de Deus:
Viver em comunidade, numa Paróquia, é graça de Deus para aprofundarmos amizades a serem celebradas e nutridas sobre o altar do Senhor; o bem querer de Deus para com todos nós, e em muitos momentos, nos enriquecem por Sua graça: Eucaristias, procissões, Sacramentos, momentos de espiritualidade. Graça que é força, ternura, carinho, presença amorosa que nos assegura firmeza no caminhar. Em nenhum momento Deus Se faz ausente, pois Ele ama, cuida, vela e zela por todos aqueles que são Seus.
Gratidão a Deus:
Pela história que podemos escrever, participando de uma Paróquia; acolhida a novos agentes, somada à perseverança de outros; acolhida do sopro de Deus, que nos convida a abertura ao novo, a lançar redes em águas mais profundas (Lc 5,1-11), sendo uma Igreja em saída. Gratidão a Deus pela partilha das alegrias e tristezas, angústias e esperanças, saúde e doença. Participar de momentos expressivos como nascimentos e mortes fracassos e vitórias.
Gratuidade para com Deus:
Gratuidade vivenciada em pequenos e grandes gestos de amor quando a comunidade se reúne; nas diversas atividades dos Agentes de Pastoral. Gratuidade que amadurece a fé; nutre a esperança e exercita a caridade. Gratuidade vivida a partir da experiência-vivência de um Deus que é Amor. Amor gratuitamente vivenciado é a imitação do amor de Deus que tanto nos amou, a ponto de entregar Seu Filho, para que crendo n’Ele tenhamos a vida eterna (Jo 3,16).
Roguemos a Deus, para que nosso coração seja inspirado pela brisa do Espírito Santo de Deus, e nossa alma seja ferida com o fogo da caridade, para que possamos crescer, abundantemente, no amor recíproco e para com todos.
Na vigilância, confiança e esperança de um novo céu e nova terra, sejamos impulsionados para novos e mais vastos horizontes, empenhando-nos em nossos trabalhos pastorais, revigorados no Altar da Eucaristia. A comunidade que evangeliza também se evangeliza rompendo as barreiras.
Seja o nosso coração confirmado na santidade, sem defeito aos olhos de Deus, e com o salmista rezemos:
“Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde Ele mora... como é grande o nosso Deus!” (Sl 47,2.15).
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