quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Busquemos as coisas do alto

Busquemos as coisas do alto

“Aspirai as coisas celestes e não às coisas terrestres. 
Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida,
com Cristo, em Deus.

A Liturgia da quarta-feira da 23ª Semana do Tempo Comum (ano ímpar) nos apresenta, na primeira Leitura, a passagem da Carta de Paulo aos Colossenses (Cl 3,1-11), em que somos convidados a refletir sobre nossa atitude frente aos bens deste mundo.

Não podemos fazer deles deuses, a tal ponto de determinar nossa vida. É preciso usar as coisas que passam e abraçar as que não passam; as coisas do alto, as coisas celestiais e não as terrenas, porque somos peregrinos entre a terra e o céu, entre o presente e o futuro.

Portanto, como homens novos pelo Batismo, precisamos abandonar os falsos deuses, identificando-nos com Cristo, que nos basta para a nossa Salvação.

A comunhão vivida entre nós com o Cristo Ressuscitado exige que tenhamos esta identificação, como o próprio Paulo dirá em outra passagem aos Gálatas – “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim “(Gl 2, 20) e aos Filipenses –“Tenhamos em nós os mesmos sentimentos e pensamentos de Cristo Jesus “ (Fl 2,10). E nisto consiste buscar as coisas do alto, as coisas celestiais.

Unidos a Cristo, somos partícipes de uma nova humanidade, pois Ele nos faz todos irmãos, membros de uma família onde as diferenças religiosas e sociais são privadas de força desagregadora e alienante:

“Não há grego ou judeu circunciso ou incircunciso, bárbaro ou cidadão, escravo ou livre: o que há é Cristo, que é tudo e está em todos.”

Concluindo, afirmamos que, quando vivemos o Batismo, renascemos a cada dia como homem novo, e assim verão Cristo em nós.

Vivendo o Batismo, revelamos a face de Cristo para o mundo, tendo d’Ele mesmos pensamentos e sentimentos, visíveis em nossas palavras e ações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário