A graça de ser perdoado e perdoar
“Perdoai-nos, Senhor, os nossos pecados...”
Aprofundando
sobre o perdão que devemos viver nas relações com nosso próximo, voltemo-nos
para o parágrafo (n.2843) do Catecismo da Igreja Católica:
“Assim ganham vida as palavras do Senhor sobre o perdão, sobre
este amor que ama até ao extremo do amor (Jo 13,1).
A parábola do servo desapiedado, que conclui o ensinamento do
Senhor sobre a comunhão eclesial (Mt 18,23-35), termina com estas palavras: ‘Assim
procederá convosco o meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão
do fundo do coração’.
É aí, de fato, ‘no fundo do coração’, que tudo se ata
e desata. Não está no nosso poder deixar de sentir e esquecer a ofensa; mas o
coração que se entrega ao Espírito Santo muda a ferida em compaixão e purifica
a memória, transformando a ofensa em intercessão”.
Oremos:
Senhor,
Vós Sois o Deus de Amor e Verdade, que amamos e adoramos e queremos amar e
servir vivendo a graça do Batismo.
“Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos
tem ofendido” do fundo do coração, onde
tudo se ata e se desata.
Como não está
em nosso poder deixar de sentir ou esquecer a ofensa, libertai-nos de todas as
amarras, ressentimentos, mágoas e dureza de coração, para que semelhante ao
Coração Sagrado do Vosso Filho seja.
Entregamos
nosso coração ao Vosso Espírito, para que toda ferida seja curada e
transformada em compaixão; nossa memória é purificada de toda lembrança que nos
consome e destrói; transformando cada ofensa recebida em contínua oração de
intercessão.
“Meu Senhor e meu Deus, tirai-me tudo o que me afasta de Vós.
Meu Senhor e meu Deus, dai-me tudo o que me aproxima de Vós.
Meu Senhor e meu Deus, desprendei-me de mim mesmo,
para doar-me
por inteiro a Vós”. Amém. (1)
(1) - São Nicolau de Flue
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