domingo, 11 de agosto de 2024

Ó fulgor da luz eterna, espelho sem defeito! Ó Sabedoria Divina!

Ó fulgor da luz eterna, espelho sem defeito!
Ó Sabedoria Divina!

Celebramos, no dia 11 de agosto, a Memória de Santa Clara, e oportuna é a sua carta escrita a Santa Inez de Praga, em que convida-nos a contemplar, como num espelho: a ditosa pobreza, a santa humildade e indizível caridade. Uma vez contempladas, o empenho em viver.

“Feliz a quem foi dado participar do sagrado convívio de forma a aderir com todas as veras do coração Àquele cuja beleza as santas multidões dos céus admiram sem cessar. Sua ternura comove; Sua contemplação fortalece; Sua benignidade cumula; Sua suavidade satisfaz; Sua lembrança ilumina docemente; Seu odor revitaliza os mortos e Sua gloriosa visão encherá de gozo os habitantes da Jerusalém do alto. Ele é o esplendor da eterna glória, fulgor da luz eterna, espelho sem defeito (Sb 7,26).

Olha todos os dias neste espelho, ó rainha, esposa de Jesus Cristo, e contemple sempre n’Ele tua face... Neste espelho refulgem a ditosa pobreza, a santa humildade e a indizível caridade, como poderás contemplar pela graça de Deus, no espelho todo. Quero dizer: vê no começo do espelho a pobreza d’Aquele que foi posto no presépio, envolto em faixas. Ó admirável humildade, ó estupenda pobreza! O Rei dos Anjos, o Senhor do céu e da terra é deitado numa Manjedoura!

No centro do espelho, considera a humildade, quando não a ditosa pobreza, os inúmeros sofrimentos e penas que suportou pela redenção do gênero humano.

No fim deste espelho, contempla a indizível caridade que O levou a sofrer mesmo lenho da Cruz e nele morrer a mais ignominiosa das mortes. Este espelho, posto no lenho da Cruz, aos que passavam para ver estas coisas advertia:

Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor igual à minha dor (Lam 1,12)... Correrei sem parar, até que me introduzas em Tua adega, Teu braço esquerdo ampare minha cabeça e Tua direita me abrace feliz e que me beije com Teu ósculo de suprema felicidade (cf. Ct 2, 4-6). Entregue a esta contemplação...”

Oremos:

Senhor, que meus irmãos e irmãs possam também contemplar em meu rosto o Vosso, e em minha vida a Vossa presença, acompanhada de toda atitude de pobreza, humildade e caridade.

Senhor, Te pedimos por todos que trabalham na televisão, para que tendo Santa Clara como padroeira, sejam autênticos comunicadores do amor e da verdade, no vínculo indissolúvel da caridade.

Senhor, que a TV, bem usada, presente em milhões de lares, leve um pouco da imprescindível Luz Divina.

Senhor, que também eu seja introduzido e mergulhado na adega que oferece o melhor e abundante Vinho da plenitude, da alegria, da vida, do amor: Teu Sagrado Coração.

Senhor abraça-me, seduze-me.
Coração seduzido, em Ti confiante...
A vida tem um novo terno e eterno sentido.
 Amém!

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