“Ele está no meio de nós”
A Liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum (ano A) leva-nos a contemplar o Amor de Deus, que está sempre de braços dados com a humanidade.
Sua mão está sempre estendida ao nosso alcance. Mais ainda, na travessia do mar, a partir da fé de Pedro, somos convidados a renovar nossa fé e confiança no poder de Deus e atravessar para a outra margem, comprometidos com o Reino de Deus.
A barca da Igreja fará a travessia para a outra margem, e Deus nos garante o êxito nesta travessia.
A manifestação de Deus não se dá segundo a lógica, critérios e concepções humanas, como vemos na primeira Leitura. Deus Se manifesta no silêncio, no recolhimento, e na intimidade com Ele renovamos nossas forças.
Como Elias, temos que confiar na presença de Deus, que Se apresenta na suave brisa divina, e com ele somos convidados a regressar aos inícios de nossa fé, reavivando a chama do primeiro amor em confiança, intimidade, humildade, simplicidade e interioridade no relacionamento com Deus.
É preciso que reencontremos nossas raízes cristãs. Não podemos perder os princípios cristãos e éticos que norteiam a nossa vida. Não podemos sucumbir diante da tentação idolátrica que o mundo nos propõe a cada instante.
É preciso recuperar o entusiasmo inicial, superar toda e qualquer forma de contrariedade e perseguição numa fé sólida e enraizada, só assim não seremos naufragados no mar das dificuldades, mediocridades, mentiras, cansaços, desânimos, marasmos, indiferenças, incompreensões e perseguições.
Tenhamos fé! A Salvação de Deus é para todos, mas depende do empenho de cada um de nós; de nossa abertura, da nossa entrega, do nosso compromisso e confiança.
Não percamos a oportunidade da Salvação que Deus nos oferece, nos lembra o Apóstolo Paulo na segunda Leitura (Rm 9,1-5).
É preciso superar esquemas medíocres e fechados de fé, procurando fazê-la frutificar-se, abrir-se em renovados compromissos; não nos instalarmos em nossas certezas e autossuficiências, que facilmente podem nos conduzir à ditadura do relativismo; e também fortalecer nossa adesão incondicional a Jesus e ao Projeto do Reino pelo qual Ele deu a vida e nos chamou a fazer o mesmo.
É preciso superar esquemas medíocres e fechados de fé, procurando fazê-la frutificar-se, abrir-se em renovados compromissos; não nos instalarmos em nossas certezas e autossuficiências, que facilmente podem nos conduzir à ditadura do relativismo; e também fortalecer nossa adesão incondicional a Jesus e ao Projeto do Reino pelo qual Ele deu a vida e nos chamou a fazer o mesmo.
Na passagem do Evangelho (Mt 14,22-33), Jesus nos diz: “Vem, não temais, tende confiança...". A noite da qual fala o Evangelho pode ser iluminada com a presença de Jesus Cristo Ressuscitado.
A escuridão será iluminada, o medo será afastado; as forças devoradoras da vida serão vencidas; os ventos contrários cessarão e as tempestades serão acalmadas, pois elas não são e não serão para sempre. Em outro momento Jesus disse: “Coragem, eu venci o mundo!”
A escuridão será iluminada, o medo será afastado; as forças devoradoras da vida serão vencidas; os ventos contrários cessarão e as tempestades serão acalmadas, pois elas não são e não serão para sempre. Em outro momento Jesus disse: “Coragem, eu venci o mundo!”
O simbolismo é extremamente rico: O mar é sinal de morte, frustração, desânimo, desilusão.
Vençamos as forças da morte! Façamos a mesma experiência de fé das primeiras comunidades.
A outra margem é o Banquete do Reino, que só será alcançado por quem não sucumbir, não submergir na luta. É preciso enfrentar o mar de dificuldades com fé.
Reflitamos:
Reflitamos:
- Qual o tempo reservo e dedico para a minha intimidade com Deus?
- Sei fazer silêncio para que Deus e Sua presença possa sentir?
- Quais são as raízes que não posso perder, ou que devo revitalizar, para corresponder ao Projeto de Salvação que Deus tem para mim e para a humanidade, para não ficar mergulhado num estéril intimismo que d’Ele, ao contrário, me afasta?
- Abro-me à Salvação que Deus me oferece e correspondo com gestos, compromissos, atitudes?
- Quais são as minhas referências para o existir?
- Sou fiel aos valores do Reino?
- A Celebração Eucarística tem sido para mim o maior e o melhor momento do meu encontro com Deus e com os meus irmãos?
- Tenho uma proposta credível para ao mundo apresentar e testemunhar?
Concluindo, crer no Cristo Ressuscitado é a certeza de que jamais seremos vencidos.
Como disse o Apóstolo Paulo: “Nada nos separe do Amor de Cristo porque n’Ele somos mais que vencedores” (Rm 8,37-39).
Como disse o Apóstolo Paulo: “Nada nos separe do Amor de Cristo porque n’Ele somos mais que vencedores” (Rm 8,37-39).
Coragem! Com o Senhor atravessaremos as noites escuras e enfrentaremos os ventos contrários.
“Creio em Deus Pai todo Poderoso...
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