segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Consolidemos nossa vocação com a graça divina

Consolidemos nossa vocação com a graça divina

O mês de agosto é especialmente dedicado, pela Igreja, à reflexão sobre a graça da vocação a qual cada pessoa é chamada.

Vivendo a vocação como chamado de Deus e resposta nossa, é oportuna e inspiradora a afirmação de Santo Ambrósio (séc. IV), Bispo e Doutor da Igreja: “Do corpo de Deus brotou para mim uma fonte eterna; Cristo bebeu minhas amarguras para dar-me a suavidade de Sua graça”.

Quando somos envolvidos e enriquecidos pela suavidade da graça divina, temos a força necessária para a consolidação de nossa vocação e eleição, vivendo nosso batismo como autênticos discípulos missionários do Senhor.

Deste modo, a suavidade da graça divina nos acompanha para continuarmos a inquietante busca de caminhos para uma ação evangelizadora.

Esta mesma graça é abundantemente derramada em diversos acontecimentos, atividades pastorais, movimentos, comprometimentos sociais e políticos a fim da construção do Reino, a fim de edificarmos uma sociedade mais justa e fraterna.

Urge  criatividade e ardor na evangelização, acompanhado sobre a reflexão da vocação que Deus nos concede, para vivê-la em todos os âmbitos, dentro e fora da Igreja, reavivando as chamas da fé, do amor e da esperança, renovando a alegria de  nos colocarmos a serviço da vida plena e feliz para todos.


E ainda, para o revigoramento de nossa vocação, ressoem as Palavras do Apóstolo Pedro: “… Procurai com mais diligência consolidar a vossa vocação e eleição, pois, agindo desse modo, não tropeçareis jamais; antes, assim é que vos será outorgada generosa entrada no Reino eterno de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pd 1,11), “ como pedras vivas e escolhidas de Deus” (1Pd 2,1-3).

Envolvidos pela suavidade da graça divina, que nos é derramada abundantemente, é, mais do que nunca, ocasião favorável para consolidação de nossa fé, vocação e eleição, renovando sagrados compromissos com o Reino de Deus, com o ardor e a alegria que nos tem desafiado o Papa Francisco.

Tendo o Senhor “bebido nossas amarguras”, e nos comunicado, em cada instante, a suavidade de Sua graça, consolidaremos nossa vocação e eleição; tão somente assim, Ele verá Sua face resplandecendo em cada um de nós, que aceitou o Seu chamado, e prontamente respondeu, deste modo, enfrentaremos e venceremos os momentos difíceis em diversos campos (econômico, político, social), que estamos vivendo.

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