O pecado capital da soberba
São Bernardo nos apresenta as diferentes manifestações progressivas da soberba, das quais devemos ficar sempre vigilantes.
À luz destas, apresento uma breve oração:
Senhor Jesus, a Vós que dissestes: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 29), nós Vos pedimos:
Livrai-nos da curiosidade, de querer saber tudo de todos, sem que seja, de fato, preocupação em edificar e construir fraternidade e comunhão.
Livrai-nos da frivolidade de espírito, porque a falta de profundidade na oração e na vida leva-nos à futilidade e vazio sem sentido.
Livrai-nos da alegria tola e deslocada, que se alimenta, frequentemente, dos defeitos dos outros e os ridiculariza, prevalecendo-nos das fraquezas do próximo.
Livrai-nos da arrogância, pois esta atitude nos torna vaidosos, orgulhosos, não reconhecendo a importância do outro.
Livrai-nos da arrogância que nos cega, levando-nos à indiferença ou até mesmo a pisar sobre os mais fracos, fechando-nos em nós mesmos.
Livrai-nos da presunção, com conceito maior de nós mesmos, a ponto de não reconhecermos, humildemente nossas fraquezas e limitações.
Livrai-nos do fechamento da mente e do coração, não reconhecendo jamais as falhas próprias, ainda que sejam notórias para todos com os quais convivemos.
Livrai-nos do medo de conhecer a autêntica realidade do nosso coração, e que não sejamos dados a pisar sobre os outros, seja em pensamento ou em atitudes.
Livrai-nos da relutância, medo ou indiferença em abrir nossa alma ao sacerdote no Sacramento da Penitência, por não reconhecermos nossos pecados. Amém.
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