Trilhando o Itinerário Quaresmal pela Igreja proposto, enfrentamos as tentações do Maligno (ter, poder e ser), que são matrizes de outras tantas tentações, e que nos desviam do Projeto Divino, e com Jesus nos tornamos mais que vencedores (Rm 8, 37).
Em cada momento de Oração, de modo especial na Celebração Eucarística, fonte e ápice da vida cristã, somos interpelados a subir constantemente à Montanha sagrada para contemplarmos o Filho Amado Glorioso, que nos garante a vitória da vida sobre a morte, e a assumirmos a inevitabilidade da Cruz, para o alcance da glória da eternidade.
A Quaresma há de ser sempre esforço contínuo de conversão, para que, acolhidos e envolvidos pela Misericórdia Divina, possamos produzir os frutos que Deus tanto espera: justiça, amor, verdade, bondade, solidariedade, ternura, fraternidade...
Vivendo a Quaresma intensamente aprofundamos a prática da caridade, como tanto nos insistia o Papa Bento XVI em sua inesquecível Exortação “Deus Caritas Est”, porque, sendo Deus Amor, a caridade não deve ter fim, pois a grandeza de Deus não tem limites, e vivendo a caridade, a virtude que contém em si todas as outras, cobre uma multidão de pecados.
Somente trilhando este caminho é que celebraremos ativa, piedosa, consciente e frutuosamente a Semana Santa e, assim, nossa Páscoa será mais bela, porque acontecerá o transbordamento da Alegria Pascal em nosso coração.
Glorifiquemos a Deus, que passando pela Morte alcançou a Glória da Ressurreição, e voltaremos a cantar alegremente o Aleluia!
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