Correspondamos ao Amor de Deus!
Exigências no seguimento de Jesus...
Na Missa da quarta Sexta-feira do Tempo comum (ano ímpar) é proclamada a passagem de Hebreus (Hb 13, 1-8), e do Evangelho de Marcos (Mc 6,14-29), em que nos é apresentado o martírio de João Batista em tramas de um banquete de morte, que se opõe absolutamente ao Banquete de Jesus, o Banquete da Vida.
Cremos que “Jesus é o mesmo, ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hb 13,8), e nos acompanha vivo e Ressuscitado, enquanto aguardamos Sua vinda gloriosa!
Na fidelidade ao Senhor, partícipes do Seu Banquete, ao contrário do banquete de Herodes, urge que perseveremos no amor fraterno, pois este tem primazia sobre tudo, porque é a essência do cristianismo.
Há um caminho a percorrer, e não há porque recuar e esforços por fazer para viver o acolhimento mútuo na comunidade e além de suas fronteiras, sendo mais acolhedores, fraternos.
A solidariedade sempre seja expressa na ajuda mútua, de modo que exercida para com o outro é feita ao próprio Deus (Mt 25 e o julgamento final) com quem quis se identificar e fazer presença;
A santidade matrimonial também é uma exortação do autor da Epístola. Fidelidade, família como santuário da vida, espaço do aprendizado dos princípios e valores da fé... Escola de inesquecíveis e imprescindíveis aprendizados; eliminação de toda forma de imoralidade e adultério...
A vida simples, sem avareza, materialismos, consumismos – “Que o amor ao dinheiro não inspire a vossa conduta. Contentai-vos com o que tendes”.
A confiança no amor e presença divina. É próprio do amor de Deus jamais nos abandonar – “Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei”, de modo que podemos dizer – “O Senhor é meu auxílio, jamais temerei; que poderá fazer-me o homem?”, ou como o Salmista dizer “O Senhor é minha luz e salvação, a quem temerei?”;
Imitar aqueles que nos antecederam na fé no que eles deixaram de bom, seguindo as pegadas de pessoas que deixaram santos rastros luminosos. Quantas pessoas temos na memória e no coração, já não mais ao nosso lado, mas no mais profundo de nós, na comunhão dos santos, em saudosa e fecunda lembrança...
A coragem, a confiança, a coerência de João Batista são outras qualidades invejáveis que devem nos iluminar na fidelidade a Jesus. João não se curvou aos interesses de Herodes e sua corte. Prevaleceu a fidelidade aos preceitos divinos, a fidelidade à Aliança... Foi decapitado, mas sem trair a Lei Divina.
João Batista é sempre um exemplo admirável e encorajador, para que também firmemos nossos passos na missão de discípulos missionários do Senhor, sobretudo retomando nossas atividades pastorais e os compromissos com a Boa-Nova do Reino.
Renovemos também nossa fidelidade e correspondência ao amor de Deus, assumindo com coragem as exigências da missão.
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