segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Reavivemos a nossa vocação (XXVIIDTCC)

                                                             

Reavivemos a nossa vocação
 
“Por este motivo, exorto-te a reavivar o dom espiritual que
Deus depositou em ti pela imposição das minhas mãos.
Pois Deus não nos deu um espírito de medo, mas um
espírito de força, de amor e de sobriedade”
(2 Tm 1,6-7).
 
O Apóstolo Paulo, em sua Carta, exorta Timóteo a reavivar a vocação, reanimando o carisma que recebeu, à luz da escuta da Palavra Divina, da comunhão com Deus e dos Sacramentos, que nos comunicam a graça de Deus (2 Tm 1,6-8.13-14).
 
Algumas qualidades fundamentais devem ser vividas e devem estar presentes na vida do Apóstolo:
 
- a fortaleza frente às dificuldades;
- o amor que impulsiona para uma entrega total a Cristo e ao rebanho;
- a prudência necessária para animação e orientação da comunidade.
 
Com isto, se afasta o perigo das desilusões, fracassos, monotonia, fragilidade humana, que enfraquecem o entusiasmo original, levando à perda das motivações primeiras do compromisso com Jesus e a Boa-Nova do Reino.
 
É preciso despir-se de toda preguiça, inércia, comodismo, renovando as forças e a coragem para superar todo medo, e, assim, vencermos as dificuldades que nos impedem de viver inteiramente para Deus e para nosso próximo.
 
Impelidos pelo Amor divino, vamos bem mais longe, reavivando a vocação como dom de Deus, encontro de duas liberdades: a divina que chama, e a humana que responde.
 
A vocação é sempre fecunda se for fruto de um encontro que muda a vida de quem encontra o Senhor, como bem afirmou o Papa Bento XVI:
 
«No início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus Caritas Est, 1). 
 
Vivendo o Ano Jubilar, peregrinemos com esperança e renovado ardor, renovando a nossa fé n'Ele, a razão de nossa esperança: Jesus Cristo, a esperança que não nos decepciona.
 

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