Celebremos ativa e piedosamente a Semana Santa, a Semana Maior

Celebremos ativa e piedosamente a Semana Santa,
a Semana Maior
Como
Igreja, celebraremos a Semana Santa, chamada também de a Semana Maior (por seu
conteúdo, importância e riqueza para a fé que professamos), como um tempo forte
de silêncio e oração, de tal modo que poderemos rever como testemunhamos nossa
fé e como nos relacionamos com nosso próximo, pois a fé sem obras é morta, como
nos fala o Apóstolo em sua Carta (Tg 2, 14-18).
São
dias memoráveis, que começam com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, e,
de modo especial, o Tríduo Pascal, que inicia com a Missa da Quinta-feira
Santa, quando celebramos a Instituição da Eucaristia, Mandamento Novo do Amor e
o Sacramento da Ordem; a Sexta-Feira Santa da Paixão e Morte do Senhor; o
Sábado Santo culminando com a mais antiquíssima e bela Vigília Pascal, ao
anoitecer; e chegando ao ápice do Domingo da Páscoa e da Ressurreição do
Senhor.
A fé,
para que seja autêntica, deve ser operativa, ou seja, levar ao compromisso
social e comunitário. Belos discursos não bastam; é preciso uma bela prática,
pois a religião autêntica transparece nos gestos concretos de amor e
solidariedade, fraternidade, serviço, partilha, perdão, para que não façamos da
religião uma mentira, um engano, uma evasão, uma omissão nos sagrados
compromissos de solidariedade e misericórdia com nosso próximo, sobretudo no
cumprimento do Novo Mandamento que Ele nos deu: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (cf. Jo
15,12).
Com a Celebração da
Semana Santa, nos unimos mais intensamente ao Mistério da Paixão, Morte e
Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Ele configurados, como peregrinos
da esperança, testemunhas de sua ternura, compaixão, proximidade e
misericórdia, no cuidado e promoção da vida humana, no cuidado da criação e da
nossa Casa Comum.
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