Oração: diálogo e intimidade com Deus
“... quando você rezar, entre no seu quarto,
feche a porta, e reze ao seu pai ocultamente;
e o seu Pai, que vê o escondido, recompensará você.”
(Mt 6, 6)
Na passagem do Evangelho (Mt 6, 5-6), Jesus recomenda a Oração silenciosa como um dos elementos essenciais para o processo de conversão e sintonia com Deus.
Se quisermos que chegue até Deus, a nossa Oração precisa:
- Brotar da sinceridade de um coração sedento de contínua conversão;
- Ser oculta, no silêncio do quarto, de portas fechadas e a sós com Deus.
- Ser oculta, no silêncio do quarto, de portas fechadas e a sós com Deus.
Neste espaço do recolhimento e na intimidade, diante d’Ele, a sós, não há necessidade de usar máscaras e representar papéis.
Quaresma é tempo favorável para que nos coloquemos diante do Pai com alma e o coração nus, sem querer encobrir erros, falhas e pecados, revelando a sinceridade do coração e das intenções, porque Deus sabe quem cada um é e o que pretende:
“Javé, Tu me sondas e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar, de longe penetras o meu pensamento. Examinas o meu andar e o meu deitar, meus caminhos são todos familiares a Ti. A palavra ainda não me chegou à língua, e Tu, Javé, já a conheces inteira. (Sl 138, 1-4).
Multipliquemos e intensifiquemos este tempo diante de Deus, abrindo a Ele nosso coração, numa relação sincera, íntima, confiante, e assim, daremos passos significativos para celebrarmos com exultação a Páscoa do Senhor.
Oremos ocultamente, no silêncio do quarto, que é o nosso coração, onde Deus habita, onde podemos encontrá-Lo.
Fonte: Liturgia da Palavra I – reflexões para os dias da semana – Paulus, p.46

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