“Maria é a mais bela flor que desabrochou na criação”

“Maria é a mais bela flor que desabrochou na criação”
Sejamos enriquecidos pelas palavras do então Papa Bento XVI,
para vivermos intensamente a nossa devoção Mariana:
“...
Com efeito, Maria, é a flor mais bonita que desabrochou na criação, a
"rosa" que apareceu na plenitude dos tempos quando Deus, enviando o
seu Filho, conferiu ao mundo uma nova Primavera.
E é
ao mesmo tempo protagonista, humilde e discreta, dos primeiros passos da
Comunidade cristã: Maria é o seu coração espiritual, porque a sua própria
presença no meio dos discípulos constitui a memória viva do Senhor Jesus e o
penhor do dom do Seu Espírito.
O
Evangelho deste Domingo, tirado do capítulo 14 de São João, oferece-nos um
retrato espiritual implícito da Virgem Maria, onde Jesus diz: "Se alguém
me ama, guarda a minha Palavra; meu Pai amá-lo-á, viremos a ele e nele faremos
morada" (Jo 14, 23).
Estas
expressões são dirigidas aos discípulos, mas podem ser aplicadas ao máximo grau
precisamente àquela que é a primeira e perfeita discípula de Jesus.
Efetivamente,
Maria foi a primeira que observou de maneira plena a Palavra do seu Filho,
demonstrando deste modo que O ama não apenas como Mãe, mas ainda antes como
serva humilde e obediente; por isso, Deus Pai amou-a e nela a Santíssima
Trindade fez a Sua morada.
Além
disso, quando Jesus promete aos Seus amigos que o Espírito Santo os assistirá,
ajudando-os a recordar cada uma das Suas Palavras e a compreendê-las
profundamente (cf. Jo 14, 26),
como não pensar em Maria, que no seu coração, templo do Espírito, meditava e
interpretava fielmente tudo aquilo que o seu Filho dizia e fazia?
Deste
modo, já antes e, sobretudo, depois da Páscoa, a Mãe de Jesus tornou-se também
a Mãe e o modelo da Igreja.”
Ela é a primeira flor a exalar o odor de Cristo para o mundo, acolhendo-O
em seu ventre pela ação do Espírito.
Flor que O acompanhou em todos os instantes, como os Evangelhos e a
Igreja nos ensinam e cremos: desde a concepção, em seu crescimento em idade,
tamanho, sabedoria e graça diante de Deus;
partícipe fundamental no primeiro sinal de Caná da Galileia; presente na
hora da agonia, da Paixão, da morte e da Ressurreição.
Maria é a “rosa” que apareceu na plenitude dos tempos como nos falou o
Papa, e, com certeza, é a rosa que torna mais belo o céu, porque nele, ao lado
do Filho, se encontra.
Maria é a “rosa” que se faz presente em nosso caminhar, nos dizendo
sempre, como disse em Caná: “fazei tudo o que Ele vos disser”.
Maria é a “rosa” que nos dá a certeza de que não estamos sós e que o
Espírito Santo que nela agiu, continua agindo, assistindo e conduzindo a Igreja
de Seu Filho e soprando onde Ele quer.
Maria é a mais bela “rosa” que jamais perde o encanto, a vida, a graça.
Maria é a mais bela “rosa” que torna mais belo o jardim de nossa
existência, até que um dia tenhamos a graça de vê-la no céu, como há muito se
canta:
“Com minha mãe estarei na Santa Glória um dia,
Junto com a Virgem Maria, no céu triunfarei...”
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