segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Maria, sempre Maria!

                                                                     

Maria, sempre Maria!

Quanto mais dela falo, nada ainda disse...
Quão forte sua voz! Quão doce seu canto!

Maria, sempre Maria!

Ela é por excelência a Cantora Divina:
Canta com alegria, confiança e esperança.
Basta de cantos tristes, nefastos lamentos!
Cantar com Maria com alma de criança...

Que canta na fidelidade incondicional ao Pai,
Na acolhida e amor irrenunciável pelo Filho Jesus,
Confiante na docilidade da ação e presença do Espírito.
Canto que revigora, ilumina, facho imensurável de luz!

Ainda que algumas vezes nos encontremos desanimados
Sob as cinzas de possível incredulidade, fragilizados,
Na indiferença, omissão, indignação ou apatia política;
Magnificat mantém acesa a menor centelha de luz! 

Com Maria sonhamos e cantamos o Mundo Novo a cada dia,
E com ela aprendemos que a mais ousada profecia.
É o compromisso com o Deus da vida e dos empobrecidos,
Reavivando a chama de quem em nada mais acredita.

Quem melhor que ela multiplicou alegrias?
Quem, a seu exemplo, o mesmo incansavelmente faz?
Atenua desesperos e refaz sonhos, reaponta novos caminhos.
Com ela, Mãe das Dores, suportemos as dores dos espinhos.

Maria não só cantou a esperança dos pobres,
Desta realização com intensidade participou.
Dedico estas palavras a quem também assim o faz,
Quem com o Mundo Novo sonha, Mundo Novo de paz!

Maria, sempre Maria!

Que este singelo poema seja uma centelha de luz;
Que para ti seja uma nota ao menos de alegre canto;
Que teus pés sejam fortalecidos, rumos reorientados, animado, acalmado,
Seque eventuais lágrimas, não se eternize o pranto!

Quanto mais dela falo, mais a venero e amo.
Quão forte sua voz! Quão doce seu canto!
Quem melhor, sob a ação do Espírito Santo,
Poderia nos dizer: “Fazei tudo o que Ele vos disser”?(Jo 2,5)

Maria, sempre Maria!
Quanto mais dela falo, nada ainda disse...

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