terça-feira, 29 de outubro de 2024

Somos vocacionados à santidade

                                                                  

Somos vocacionados à santidade

                                                          “Portanto, deveis ser perfeitos
como o vosso Pai Celeste é perfeito”
(Mt 5,48)
 
A verdadeira devoção aos santos consiste em imitar as suas virtudes, como nos ensina a Igreja, na Constituição “Lumen Gentium” -“Todos somos chamados à santidade por vocação, que consiste num chamado universal a partir de Cristo, portanto, constitui em missão essencial da Igreja a santificação, de modo que esta deve ser vivida nos diversos estados de vida que compõem o Povo de Deus” (cf. LG n.40.41).

Precisamos trilhar este caminho sem vacilar na fé, esmorecer na esperança e esfriar na caridade, pois tão somente movidos pelas virtudes divinas, manteremos acesa a chama ardente da santidade, como expressão do fogo do Espírito, que a todos aquece e ilumina.

Tenhamos como ponto de partida o encontro com o Senhor, um encontro que encheu a vida do discípulo missionário de alegria, convidando-o à conversão e ao discipulado missionário, como tão bem expressou o Papa Bento XVI: “No início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (Carta Encíclica Deus caritas est n.1). 

Urge compreender as marcas dos tempos, que caracterizam uma mudança de época, com profundas transformações e, com elas, os riscos e consequências que nos desafiam no anúncio e testemunho da Boa-Nova de Jesus, para que através da ação evangelizadora, edifiquemos uma Igreja firmada nos pilares da Palavra, do Pão da Eucaristia, da Caridade e da Ação Missionária.

Concluindo, é preciso que vivendo a devoção aos santos, os tenhamos como luminares inspiradores no caminho de santidade, até que um dia o céu mereçamos também alcançar. 
 

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