Após o “suor”, o “soar” dos sinos...
Eis aqui uma das belezas e dificuldades da Língua Portuguesa: os parônimos (são palavras semelhantes na escrita e/ou na pronúncia, mas com significados diferentes).
Entre tantos exemplos, fiquemos com “suar” e “soar”. Quão parecidos verbos e quantas vezes os empregamos indevidamente fazendo “suar frio” quem percebe a conjugação errada; outras vezes, porém, dando o desejo de fazer “soar os sinos” pela beleza da conjugação e concordância.
Que façamos “suar menos” pelo erro e “soar mais” os sinos pelo aprendizado ininterrupto desta inesgotável riqueza da nossa língua.
E assim, brincando com as palavras é mais uma brincadeira. Brincadeira? Muito mais que isto. Na verdade a poesia com os parônimos "suar" e "soar" pretende, de forma simples e descontraída, ajudar a evitar erros comumente observados, ao mesmo tempo em que nos leva a refletir a esperança daqueles que suam na luta sem jamais desistir.
Afinal, sem o suor do aprendizado, pouco a pouco, assimilado não haverá o soar dos sinos pelo que foi aprendido...
Sem o suor, na luta, cotidianamente derramado, não ouviremos o soar dos sinos na eternidade...
Suar e soar na perfeita sintonia,
Nisto consiste a verdadeira alegria,
Empenho até em aparentes lutas inglórias...
Após o suor, o soar dos sinos na vitória!
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