A
oração e prática da Palavra divina
Reflexão
à luz da Carta de São Tiago (Tg 1,17-18.21-22.27), sobre a inseparável relação
entre fé e obras.
O
autor da Carta nos exorta a não sermos meros ouvintes da Palavra, mas
praticantes, não nos enganando a nós mesmos.
A
fidelidade aos ensinamentos de Cristo nos compromete com o próximo
(representado na figura do órfão e da viúva), e nisto consiste a verdadeira
religião, pura e sem mancha: solidariedade vivida e vigilância, para não se
contaminar com os contravalores que o mundo apresenta.
É
preciso, portanto, superar a frieza, o legalismo e o ritualismo religioso,
procurando viver uma Religião comprometida com o Reino por Jesus inaugurado.
A
Palavra de Deus quer encontrar no coração humano a frutuosa acolhida, portanto,
há um itinerário da Palavra: acolher, acreditar, anunciar e testemunhar a
Palavra de Deus, que nos garante vida e felicidade plena.
É
preciso que demos mais tempo à Palavra de Deus, em frutuosa oração e reflexão,
que farão brotar novas atitudes e compromissos com Deus e o Seu Projeto para a humanidade.
É
sempre tempo de cultivar maior intimidade e compromisso com a Palavra de Deus,
e fundamental que valorizemos a prática da leitura orante com seus passos, a lectio divina, composta por quatro etapas: 1) lectio
(leitura), 2) meditatio (meditação),
3) oratio (oração) e 4) contemplatio (contemplação).
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