terça-feira, 9 de julho de 2024

Maturidade e serenidade no seguimento do Senhor

                                                   

Maturidade e serenidade no seguimento do Senhor

À luz da passagem do Evangelho da terça-feira da 14ª Semana Tempo Comum (Mt 9,32-38), refletimos sobre qual deve ser a verdadeira atitude dos discípulos de Jesus, diante de Sua ação.

Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que Ele faz exorcismos.

Sem Se deixar abalar, Jesus simplesmente continua a Sua caminhada, preocupando-Se com o sofrimento e as dores de todos aqueles que encontra pelo caminho, fazendo o bem a todos, olhando a todos, com compaixão, preocupando-Se porque são como ovelhas que não têm pastor.

Assim também devemos ser, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem.

Oportunas são as palavras do Apóstolo Pedro: “Porque melhor é que sofreis fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal” (1 Pd 3,17).

Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos, por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. A Humanidade, por vezes, se apresenta como uma multidão doente e esgotada, perante a qual, a exemplo de Jesus, precisamos nos comover até as entranhas, comprometidos com a misericórdia de Deus, bebendo do seio de Amor, de onde nascem a nossa vida e a nossa Salvação.

Todos somos chamados a participar deste desígnio, colocando nossos talentos a serviço dos que mais precisam, pois tão somente assim são multiplicados, e rendemos a Deus verdadeira adoração, em espírito e verdade.

A fidelidade ao Senhor nos pede sempre crescimento em maturidade e serenidade diante das dificuldades, provações, perseguições, calúnias e difamações, como Ele mesmo nos disse, no Sermão da Montanha:

"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa" (Mt 5, 11). 


PS: Oportuno para reflexão da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 11,14-23)

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