Reflitamos sobre o inesgotável Mistério da Santíssima Trindade:
“A Trindade não é um postulado teórico da doutrina cristã, mas sim a revelação do amor do Pai, por meio do Filho, comunicado interiormente pelo Espírito Santo” (1)
Mais que compreender o Mistério, que ultrapassa as possibilidades limitadas do conhecimento, mergulhar neste mar imenso e profundo de amor:
“A contemplação do Mistério de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, enquanto realidade do amor que se comunica, torna-se fonte e modelo de uma comunidade humana fundada em relações de acolhimento e permuta recíprocas” (2).
Como discípulos missionários, nossa espiritualidade é essencialmente Trinitária, de modo que a nossa fidelidade ao Plano de amor do Pai, somente alcançamos quando vivemos também a fidelidade ao que nos apresentou o Filho ao anunciar a Boa-Nova do Reino, assim como na fidelidade ao que nos diz o Espírito, o Esplendor da Verdade, que nos ensina e nos revela todas as coisas, para que melhor correspondamos aos desígnios divinos.
Oportunas as palavras atribuídas a Santo Agostinho: “na Cruz se revela o encontro dos três amores: Deus Pai, o eterno Amante; Deus Filho, o eterno Amado; Deus Espírito, o eterno Amor”.
Oremos:
“Pai fiel e misericordioso,
Que nos revelastes o Mistério da Vossa vida,
Dando-nos o Filho Unigênito e o Espírito de amor,
Amparai a nossa fé e inspirai-nos sentimentos de paz e esperança,
Para que, reunidos na comunhão da Vossa Igreja,
Bendigamos o Vosso Nome glorioso e santo. Amém!” (3)
(1) (2) (3) Lecionário Comentado Tempo Comum – Vol. I – Ed. Paulus – Lisboa – Portugal – 2011 - p. 860.
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