quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Eternos aprendizes do amor divino

                                                    

Eternos aprendizes do amor divino

Reflexão sobre a passagem da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 12, 31-13,13), sobre a fundamental virtude do Amor divino que nos move e nos impulsiona; pois sem esta, jamais viveremos a vocação profética, pois não suportaríamos o peso da cruz a ser carregada quotidianamente.

Trata-se do “hino ao amor” que já inspirou poetas e Profetas. Há quem chame esta passagem de “o Cântico dos Cânticos da Nova Aliança”, em que Paulo retrata o amor como o dom maior e eterno a ser vivido por todo aquele que segue Jesus.

O caminho do amor é o caminho mais seguro, mais acessível a todos. É o caminho insubstituível que conduz à Salvação, e este amor tem uma superioridade incontestável sobre qualquer outro carisma.

Trata-se do amor-ágape, onde não há resquícios de egoísmo, mas é o amor gratuito, desinteressado, sincero, fraterno, que se preocupa com o outro, sofre pelo outro, que procura o bem do outro sem nada esperar em troca.

O Apóstolo enumera 15 características ou qualidades do verdadeiro amor, sendo sete apresentadas de forma positiva, e as outras de forma negativa.

A passagem pode ser dividida em três partes:

1 - O confronto entre a caridade e os carismas – (13,1-3).
2 - As características principais e operativas da caridade – 13,4-7.
3 - A perfeição da caridade e sua perenidade – 13,8-13.

Reflitamos:

- Qual é a qualidade do amor que vivemos na comunidade cristã?
- Vivemos o amor cristão, o amor-ágape, o amor generoso, desinteressado e por pura gratuidade?

Concluindo: O amor é o “motor” de nossa missão, o amor-ágape: Cristo que ama em nós. Somos vocacionados para o amor, para a profecia, sob a ação do Espírito Santo.

Se inflamados por este amor, continuaremos nosso caminho vivendo a vocação profética, sendo no mundo luz, da terra o sal, sem jamais perder o sabor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário