Tempo do Advento: alegria renovada na missão
A Carta aos Hebreus foi escrita pouco antes do ano 70, por um autor anônimo, destina-se a uma comunidade constituída, em sua maioria, por cristãos vindos do judaísmo.
Retomemos a passagem para reflexão neste Tempo do Advento (Hb 10,5-10),
A marca desta comunidade, que tem fundação de maior tempo, é a perda do entusiasmo inicial, dando lugar a uma fé morna e pouco comprometida, e as dificuldades fazem instaurar o desânimo, o cansaço e o desvio da verdadeira doutrina.
O autor escreve para que esta retome a fé, reacenda o compromisso, num contínuo sacrifício de louvor, tendo o sacerdócio de Cristo como paradigma de toda a comunidade.
Jesus, que Se encarnou e Se entregou e foi fiel ao Projeto de Deus totalmente, é quem deve ser seguido, amado, adorado e imitado. Estas têm que ser as mesmas atitudes daqueles que O seguem.
Afinal, com Jesus inaugurou-se o Reino de amor e paz, e somos participantes desta construção, vivendo como Ele na obediência, fidelidade e disponibilidade, sendo um sacrifício agradável ao Pai, como Ele o foi, vivendo um “sim total a Deus”.
É preciso, portanto, despojar-se da acomodação, desesperança, apatia, indiferença e desânimo, vivendo a fé que professamos, pois ela é, um dom divino, mas que nos compromete, e cada um de nós tem um dever insubstituível e uma missão específica.
Vivamos intensamente este Tempo do Advento, renovando a alegria de sermos discípulos missionários do Senhor na ação evangelizadora que Ele nos confiou, e deste modo estaremos melhor nos preparando para a Festa do Natal do Senhor que se aproxima.
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