Salvação: obra e iniciativa divinas
“Vem, Senhor Jesus”
O Apóstolo Paulo nos apresenta a salvação que nos vem por meio de Cristo, e não pela observância da Lei apenas.
Jesus Cristo é o único e definitivo mediador da salvação para todos, como vemos na passagem de sua Carta aos Gálatas (Gl 1,1-2.6-10).
Como servo de Cristo, nos apresenta a salvação como obra de Deus, como graça, dom imerecido: faz-se necessária a colaboração do homem, mas a iniciativa é de Deus.
O Apóstolo nos exorta a confiar na salvação que vem de Cristo: o absoluto não é a Lei, mas Cristo:
“A Lei fica sempre exterior ao homem e não pode, de modo algum, mudar o homem; ainda que possa observar todas as leis, o homem não mudará. Se o homem não fosse pecador ‘interiormente’, não teria necessidade de ser mudado.
Mas o homem, todo homem, é pecador, e só Deus pode transformá-lo; a Lei não o pode. É Cristo que opera tudo isso no homem. Paulo convida os gálatas a escolher entre a Lei e Cristo”. (1)
Santo Agostinho dirá mais tarde: “Aquele que te criou sem ti não pode salvar-te sem ti!”.
Como vemos, a Salvação é obra e iniciativa divinas, mas não dispensa nossa participação ativa e generosa.
Seja para nós o Tempo do Advento, tempo de abrirmos nosso coração à graça divina, e rever nossos passos e compromissos batismais, para que melhor correspondamos ao amor de Deus, pois tão somente assim, estaremos nos preparando para um verdadeiro e santo Natal do Senhor.
O Tempo do Advento está apenas começando. Fiquemos atentos e vigilantes à espera do Senhor que veio, vem e virá.
Maranathá! Vem, Senhor Jesus!
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