A vigilância comprometida com o mundo novo
A vigilância comprometida com o mundo novo
Reflexão à luz da passagem
da Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses (1Ts 5,1-6).
O Apóstolo Paulo nos
exorta, como partícipes do plano de Deus, para que “não durmamos como os outros”, mas que nos empenhemos em
multiplicar os próprios talentos, sem acumular uma fortuna para si.
Tão pouco devemos usar
as próprias capacidades unicamente para si, menos ainda com desperdício; e é
através do trabalho que produzimos a criação divina, como prolongamento da obra
da criação.
Vejamos o que nos diz o
Missal Dominical:
“A
vida nos nossos dias é muito dura para a maior parte dos homens, a concorrência
é desumana, não existe segurança profissional para ninguém, o relaxamento dos
costumes cresce de maneira inquietadora, os homens confiam cada vez menos uns
no outros.
Aumenta
a delinquência, o sofrimento não poupa ninguém e a morte continua a ser o pavor
de todos. Pesa sobre a humanidade o perigo de guerras: reina ainda na terra o
estado da injustiça, que clama vingança, e no qual se encontra o Terceiro
Mundo.
Todos
experimentam, às próprias custas, quais as consequências, quando o pecado
domina. Quem pode sentir-se em segurança?
Entretanto,
Cristo age nesta humanidade como força de renovação, difundindo dons e talentos
a homens livres que saibam fazê-los frutificar corajosamente.
Deus
não tem o hábito de transformar as leis da natureza ou de agir em nosso lugar;
não organiza nenhum sistema de segurança nem mesmo para os que creem n’Ele; mas
o Espírito de Deus nos impele a tornarmo-nos homens novos, isto é, homens que,
apesar dos contragolpes e oposições, continuam a edificar com amor um futuro
mais sorridente”. (1)
Concluindo, nas
atividades quotidianas, experimentamos nossas capacidades transformadoras, a
necessária fantasia criativa, que não pode prescindir da verdadeira Sabedoria,
para não promover e se deixar seduzir pela desordem do pecado, em dimensão
pessoal, social e estrutural.
(1) Missal Dominical -
Paulus, 1995 - p.860.
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