segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

“Misericordiosos como o Pai”


“Misericordiosos como o Pai”

“Pois, Deus não nos deu um espírito de timidez,
mas de fortaleza, de amor e sobriedade” (2Tm 1,6)

A Doutrina Social da Igreja, vivida à luz da misericórdia divina, nos faz “Misericordiosos como o Pai” (Lc 6,36), para que toda a Igreja se coloque a serviço da vida plena para todos.

Urge intensificar a formação de nossos agentes, fortalecendo a participação social e política dos cristãos leigos na construção de políticas públicas justas, bem como o fortalecimento das Escolas de Fé e Política, a fim de que evangelizemos como amor, zelo e alegria.

Vivendo concretamente a misericórdia, sempre conduzidos pelo Espírito do Senhor, que não nos deixou órfãos, e nos assiste e nos acompanha nesta missão de construir um novo céu e uma nova terra: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim...” (Lc 4,18).

E é este mesmo Espírito que não nos permite timidez, omissão, indiferença diante dos inúmeros apelos de vida que clamam aos céus, no deserto árido de nossa cidade, porque somos discípulos missionários do Cristo Ressuscitado, que doou a própria vida para que todos tenham vida plena.

Oportunas são as palavras do Apóstolo Paulo a Timóteo: “Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição de minhas mãos. Pois, Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade” (2Tm 1,6).

Deste modo, conduzidos pelo protagonista da evangelização, que é o Espírito Santo, somos fortalecidos pela Doutrina Social da Igreja, na vivência das obras de misericórdia corporais (dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos); e espirituais (aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rezar a Deus pelos vivos e defuntos).

Sejamos uma Igreja misericordiosa, e assim seremos  “misericordiosos como o Pai”, reaviando a chama da vocação como dom de Deus, e a graça de participar da missão evangelizadora que o Senhor nos confia.

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