Padre feliz, comunidade feliz!
De modo geral, se o padre é feliz, a comunidade também é feliz.
Entretanto, para que assim aconteça, algumas questões se apresentam:
- Em que consiste a missão do Presbítero diante das comunidades?
- O que os Padres podem fazer para o fortalecimento e o reavivamento do desempenho pastoral e proximidade com o povo?
- O que devem fazer para fortalecer a unidade eclesial e pastoral, a missionariedade e a espiritualidade presbiteral?
Ensaio algumas respostas:
Deve haver preocupação com o lado humano do Padre, na comunhão e presença fraterna.
Constatamos a existência de Padres, em realidades mais difíceis, que precisam maior acompanhamento e solidariedade.
O Padre não pode ser reduzido à mão de obra do sagrado; reduzido a questões administrativas e econômicas, que podem esgotá-lo na alegria do exercício ministerial.
Urge a intensificação de relações mais humanas, que valorizem os dons, carismas, qualidades e feitos de cada um.
É preciso valorizar o ministério dos cristãos leigos, a fim de que o Padre faça o que seja específico, próprio de seu ministério. Não faz sentido acumular tudo em suas mãos, com o esgotamento pessoal, prejudicando o avanço da evangelização para águas mais profundas.
Como Padres evangelizadores, preocupar-se em descobrir os caminhos a serem trilhados na evangelização, seja realidade urbana, rural ou missionária, plena de desafios que a todos interpelam...
Urge, também, a revisão e conversão das estruturas (administrativa e pastoral), no fortalecimento de estratégias para retomar a motivação presbiteral.
Torna-se imperativa a conversão pessoal de cada Presbítero, cada vez mais, atento aos clamores que emergem das Assembleias (Arqui)Diocesanas, numa verdadeira e fecunda expressão de Pastoral de Conjunto.
É preciso favorecer a partilha das experiências e trabalhos realizados, partilha da ação pastoral e avaliação, como caminho para superação de isolamentos, favorecendo a rotatividade dos Padres em Assessorias Pastorais, com abertura e alegre disponibilidade.
Por fim, a proximidade do Padre com o povo, como aquele que motivado, motiva; apaixonado por Cristo, desperta o mesmo apaixonamento.
Um Padre feliz e empenhado, multiplica e leva muitos à mesma atitude: somar com os que somam, multiplicar com os que multiplicam, e se dividir: dividir o que há de bom; subtrair-se: subtrair o que impede de crescer...
Tendo o Padre feito um encontro pessoal com o Senhor, reavivará este encontro, voltará sempre ao primeiro amor, que motivou a sua vocação, e assim será feliz e fará uma comunidade feliz.
Somente sentindo-se amado pelo Senhor, e ao Seu amor correspondendo, é que sentirá a verdadeira alegria, e construirá uma comunidade que fará a mesma experiência de encontro de amor, e assim também feliz ela será.
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