A família e o aprendizado
da misericórdia
“Toda casa é um candelabro”
(Jorge Luíz
Borges)
“Toda família deve ser como um berço da
misericórdia”, em que todos procurem aprender e se
empenhar para serem “Misericordiosos como o Pai” (Lc 6,36).
Sendo a família uma espécie de Igreja
Doméstica, como nos ensina a “Lumen
Gentium” (n.11), urge que se criem momentos intensos e enriquecedores de
oração diária, com a Leitura Orante da Palavra de Deus, fortalecendo os
vínculos da comunhão, nutrindo-se da Ceia Eucarística, para que ela seja um templo onde habita o Espírito Santo.
Deste modo, as famílias se tornam “berço
da misericórdia”, onde se vive o amor, compreensão, diálogo, paciência,
carinho, acolhida, perdão, solidariedade, mansidão, paciência e quanto mais se
possa dizer, para que ela se edifique na solidez da Palavra de Deus.
Não podemos ver a família como “problema”,
mas como uma “oportunidade” de santificação e participação na construção da
civilização do amor.
Famílias que perseveram na participação
da Mesa Sagrada da Palavra e da Santa Eucaristia renovam no coração a chama
ardente do primeiro encontro, que o Senhor acendeu, a ser eternizada no Céu,
onde contemplaremos o Fogo Eterno do Amor de Deus, que jamais se apaga e se
consome, e que, por enquanto, apenas experimentamos.
Sejamos perseverantes na edificação de
nossa família, santuário da vida, lugar em que a vida não seja apenas gerada,
mas cuidada, resplandecendo a luz de Deus no mundo, como precioso candelabro
divino.
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