Envolvidos
pelo Mistério da Santíssima Trindade
Sejamos
enriquecidos pelos escritos de São Gregório Nazianzeno, “o Teólogo” (séc. IV),
sobre o Mistério da Santíssima Trindade.
“Antes de todas
as coisas, conservai-me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual
quero morrer, que me faz suportar todos os males e desprezar todos os prazeres:
refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la
confio hoje.
É por Ela que
daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela. Eu vo-La dou como companheira
e dona de toda a vossa vida.
Dou-vos uma só
Divindade e Poder, que existe Uma nos Três, e que contém os Três de maneira
distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau
superior que eleve ou grau inferior que rebaixe...
A infinita
conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em Si mesmo é Deus todo
inteiro...
Deus os Três
considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em
Seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim”
(1).
Seja
toda a nossa vida um mergulho no amor da Trindade Santa, como experimentamos no
dia de nosso Batismo, de modo que a temos como companheira de toda a nossa
vida.
Retomo
a última afirmação:
“Nem comecei a
pensar na Unidade, e a Trindade me banha em Seu esplendor. Nem comecei a pensar
na Trindade, e a unidade toma conta de mim”.
Assim
aconteça conosco, ao começar a pensar na Unidade: sejamos banhados em todo o
Seu esplendor. Comecemos a pensar na Trindade, para que Ela tome conta de nós.
Como
discípulos missionários, precisamos deixar-nos envolver pela ternura e
docilidade da Santíssima Trindade, para que nossos passos sejam firmados no
testemunho das virtudes divinas: fé, esperança e caridade.
Concluo
com a afirmação de fé do Concílio Lateranense (séc. XIII):
“Cremos
firmemente e afirmamos simplesmente que há um só verdadeiro Deus eterno, imenso
e imutável, incompreensível, todo poderoso e inefável, Pai, Filho e Espírito
Santo: Três Pessoas, uma Essência, uma Substância ou Natureza absolutamente
simples”.
(1) São Gregório Nazianzeno, “o
Teólogo”, parágrafo do Catecismo da Igreja Católica n.256.
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