A
Dimensão Social da Evangelização
(Evangelii
Gaudium - Capítulo IV)
Evangelizar
é tornar o Reino de Deus presente no mundo: não se pode deixar de lado a
dimensão social, para não desfigurar o sentido autêntico e integral da missão
evangelizadora (n.176)
O
querigma possui um conteúdo inevitavelmente social: no próprio coração do
Evangelho, aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros: Confissão
da fé e compromisso social na prática da caridade. (n.177)
O
próprio Mistério da Trindade nos recorda que somos criados à imagem desta
comunhão divina, logo, não podemos nos salvar sozinhos. A partir do coração do
Evangelho, vemos a conexão íntima entre evangelização e promoção humana, que se
deve, necessariamente, exprimir e desenvolver em toda a ação evangelizadora
(pela palavra, atitude e ações) (n.178; n.258)
É
perigoso e prejudicial o habituar-se, que nos leva a perder a maravilha, a
fascinação, o entusiasmo de viver o Evangelho da fraternidade e da justiça. A
Palavra de Deus ensina que, no irmão, está o prolongamento permanente da
Encarnação para cada um de nós: “Sempre
que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o
fizestes” (Mt 25, 40) (n.179)
A
Igreja é missionária por natureza, logo a caridade efetiva para com o próximo,
a necessidade da compaixão que compreende, assiste e promove. Na medida em que Jesus
reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de
paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência
cristã, tendem a provocar consequências sociais. (n.180)
O
mandato de caridade de Jesus alcança todas as dimensões da existência, todas as
pessoas, todos os ambientes da convivência e todos os povos. Nada do humano
pode lhe parecer estranho». (DAP n.380) (n.178)
A
verdadeira esperança cristã, que procura o Reino escatológico, gera sempre
história.
A
conversão cristã exige rever especialmente tudo o que diz respeito à ordem
social e consecução do bem comum. (n.182)
Não
se pode relegar a religião à intimidade secreta das pessoas, sem qualquer
influência na vida social e nacional, sem se preocupar com a saúde das
instituições da sociedade civil, sem se pronunciar sobre os acontecimentos que
interessam aos cidadãos. (n.183)
Pensamento
social da Igreja: todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a
preocupar-se com a construção dum mundo melhor. É disto mesmo que se trata,
pois, o pensamento social da Igreja...” O Compêndio da Doutrina Social da
Igreja é um instrumento muito apropriado para ser usado, estudado. (n.184)
Grandes
questões fundamentais neste momento da história: a inclusão social dos pobres;
a questão da paz e do diálogo social. (n.185)
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