terça-feira, 30 de abril de 2024

A presença do Espírito e a missão da Igreja

A presença do Espírito e a missão da Igreja

Na sexta-feira da 5ª semana do Tempo Pascal, ouviremos a passagem do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 15,22-31), em que nos fala das decisões do concílio de Jerusalém, e da carta enviada aos irmãos da Igreja de Antioquia, com as decisões.

Trata-se do epílogo de uma controvérsia de que sai a Igreja reforçada na comunhão, purificada na prática; mais dinâmica e eficiente na ação apostólica.

Sejamos enriquecidos pelo Comentário do Missal Cotidiano, que nos ajuda a edificar uma Igreja decididamente missionária, viva e criativa, como tem insistido o Papa Francisco:

“O encontro da Igreja com os pagãos (de ontem e de hoje) obriga-a sempre a um esforço de purificação, de busca do essencial; numa palavra, de fidelidade a seu Senhor e fundador. Só uma Igreja missionária é viva, criativa fiel a si mesma. Uma Igreja que defende suas posições internas sem ardor nem audácia é uma Igreja em decomposição”.

Tudo isto é possível, contando com a presença constante e ativa do Espírito, pois sem o mesmo, estaríamos órfãos e incapazes de encontrar luzes para os caminhos, e para acertadas decisões, como vemos afirmado no Missal Cotidiano:

“A presença constante e ativa do Espírito preserva a Igreja desse processo de morte, e impele-a sempre a novas direções. A consciência da Igreja de ter consigo o Espírito (v. 28) não supõe nem pretende para ela o monopólio da verdade (notar certo conceito material de infalibilidade), mas a certeza de que, entre os erros e deficiências, ele permanece substancialmente fiel à mensagem de Cristo, seu fundador”.

Deste modo, em todos os momentos precisamos invocar e nos abrir ao sopro e luz do Espírito Santo, que enche os corações dos fiéis com Seu Amor e Sabedoria, para que trilhemos os caminhos de fidelidade ao Senhor, empenhados na edificação da Igreja a serviço do Reino, que Deus nos envia a anunciar e da construção participar.


PS: Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 – p.442

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