sexta-feira, 29 de março de 2024

O divino suor do Redentor...

O divino suor do Redentor...

O suor dos pobres, derramado muitas vezes por trabalhos em condições sub-humanas, leva-nos a refletir sobre os momentos de agonia do Senhor no Horto das Oliveiras, na fidelidade ao Pai e extremo Amor pela humanidade.

O suor por Ele derramado não foi como o que derramamos, mas suor de angústia, da consciência da missão assumida, e dela jamais fugitivo... Suor de Sangue que d’Ele exalou, o mesmo que, na Cruz, derramou pela nossa redenção.

Há suor e suor... 
Divino suor do Redentor por Amor, e que Amor!
Por isto os sinos soam nas Igrejas, em tempo oportuno, expressando ora a dor e a agonia, ora a alegria, a exultação, a glorificação, o esplendor...

Os sinos quando soam, comunicam que alguém que tenha suado, não mais soa... Soam para proclamar o suor do Redentor, a agonia vivida e missão cumprida, no ápice do amor.

Com Seu Sangue jorrado, com água, vida nova e Eucaristia, o mundo reencontrou o seu mais desejado sentido: fomos recriados, reconciliados, amados, nutridos...

Soem os sinos... Suemos na luta, sem jamais desistir. Suemos pelos poros e na alma sempre, para que o soar dos sinos seja acompanhado do mais belo conteúdo, sobretudo por um amor divino, mais que conhecido, no cotidiano vivido.

Suemos incansavelmente! Que para outrem os sinos dobrem...
Pois, não faz sentido soar o sino para si próprio, ao contrário, somos suor derramado para regar preciosas sementes de um mundo novo, sem desculpas, sem hesitações...

Pelo Suor Sagrado fomos também acolhidos, contemplados... 
Pelo mesmo Sangue, que fora derramado, banhados, renovados, reconciliados, alimentados...

Sem suar, jamais entenderemos o porquê do soar dos sinos. Amém. 

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