segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Evangelizar é missão de todos nós!

Evangelizar é missão de todos nós!

Estamos dando os primeiros passos na caminhada Quaresmal, revigorando nossas forças no carregar da cruz, renovando e fortalecendo compromissos com os desfigurados, na escuta do Filho Amado do Pai, transfigurando a realidade pessoal, familiar, eclesial e social, na qual estamos inseridos.

Precisamos reavivar sempre a chama, que em cada coração foi acesa no dia do Batismo (2Tm 1,6), de quem O encontrou, O ouviu e por Ele foi amado para viver a tríplice missão da Igreja e do Pastor: santificar, ensinar e governar a Igreja.

É tempo de percebermos o que está bom ou não, e  não medir esforços para melhorar, corrigir, aperfeiçoar, avançar. Naquilo que está bom, recuar jamais e, no que nos desafia, avançar, buscar saídas.

Como afirmou o Papa Bento XVI em uma de suas mensagens para a Quaresma, “na vida de fé, quem não avança, recua”.

Agora, está em nossas mãos, com a força do Espírito, trilhando o Itinerário Quaresmal, transformar os sinais de morte em sinais de vida, para que o esplendor da Páscoa nos alegre e ilumine, nos revitalize no ardor da evangelização.

Mais do que nunca, a cidade e seus inúmeros desafios estão em nossa mente e coração: a desafiadora realidade da saúde, como a Campanha da Fraternidade nos lembra; a missionariedade, que clama por sair das paredes da Igreja e ir ao encontro dos que estão indiferentes ou até mesmo afastados; o longo caminho a ser percorrido, enquanto acolhida sincera e fraterna, em todos os espaços da comunidade, nas pastorais e serviços, na secretaria; também a preocupação do anúncio da Boa-Nova nas escolas, condomínios e o necessário fortalecimento dos pequenos grupos de reflexão.

Continuemos em direção da cruz, e não somente, mas carregando-a com coragem, com imprescindíveis renúncias, despojamentos, amadurecimentos, somente assim alcançaremos a glória da eternidade.

Há um mundo desfigurado, triste, enfermo, mergulhado no pecado, que precisa ser transfigurado. Que a experiência do Monte Tabor, a contemplação do Cristo Glorioso, Transfigurado, d’Aquele que deu pleno cumprimento à Lei e à Profecia (Moisés e Elias), seja um momento de esplendor da luz divina.

Que toda a Igreja, na atenta escuta da Palavra do Filho Amado do Pai, na montanha do recolhimento, silêncio e Oração, na planície do cotidiano a coloquemos em prática, pois “nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Ceús...” (Mt 7,21).

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