"Proclamemos a Palavra..."
Sejamos alegres Discípulos Missionários do Senhor
Tendo iniciado mais um ano, sejamos iluminados pelas Palavras do então Papa Bento XVI, retomadas pelo Papa Francisco em sua primeira Exortação Apostólica,
“Evangelii Gaudium” – Alegria do Evangelho – (n. 7):
“Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia,
mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo
horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (Carta Encíclica Deus Caritas Est - n. 1).
Somente a partir
deste encontro pessoal, é que podemos viver as Palavras de Jesus ao final do
Evangelho de Mateus:
“Ide, pois, fazei discípulos de todos os
povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,ensinando-os a
cumprir tudo quanto vos tenho mandado” (Mt 28, 19-20).
Num contexto de mudança de época, urge que cada cristão seja
missionário, na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus.
A intimidade com o Senhor é condição indispensável para que sejamos alegres
discípulos missionários Seus, pois a intimidade da Igreja com Jesus é
itinerante, e a comunhão se reveste essencialmente na forma de comunhão
missionária.
Somos, inseparavelmente, “discípulos missionários” chamados
a anunciar e a testemunhar a “Alegria do Evangelho”, que tem um
fundamento e uma fonte que a muitos pode chocar: a Cruz, que nosso Senhor
carregou e nos oferece para ser carregada quotidianamente, precedida das
renúncias necessárias.
A autêntica alegria Pascal é impossível se alcançar sem o passar pela
cruz e o seu carregar, com coragem, iluminados pelos Ensinamentos dos
Apóstolos, nutridos pela Fração do Pão, no Sacramento da
Eucaristia, prolongado e testemunhado na Comunhão Fraterna, e
na Oração pessoal, familiar e comunitária que há de se
multiplicar generosamente, para que a bondade, a solidariedade, o vigor, o
temor, a firmeza, a paciência, a perseverança sejam nossas marcas.
Portanto, tenhamos sempre em mãos a Sagrada Escritura, para cultivarmos
uma espiritualidade bíblica que sacie nossa sede Deus. E, assim, não nos
apresentemos de mãos e coração vazios no anúncio da Palavra, a quem nos for
confiado, numa prática enriquecedora da Leitura Orante da Bíblia, Palavra que
se faz Pão para nossa fome de amor e vida saciar.
Esteja, também, o Catecismo da Igreja Católica em nossas mãos, para
estudo e aprofundamento, a fim de que em nossa vida apareçam mais acentuados e
expressivos os Ensinamentos dos Apóstolos.
Continuemos
acolhendo e aprofundando a Exortação do Papa, para que numa caminhada de
conversão pessoal, eclesial e social, sejamos instrumentos mais eficazes na
missão do anúncio da Boa Notícia do Evangelho.
Em nossas atividades evangelizadoras, sejamos mais fervorosos na fé,
numa prática ativa e incansável da caridade, para dar razão de nossa esperança
de que o Reino de Deus já está em nosso meio, e que esta é a grande razão de
nossa alegria.
Com Maria, em autêntica devoção, renovemos continuamente o
nosso sim a Deus e à Sua vontade. – “Eis aqui a serva do Senhor,
faça-se em mim segundo a Vossa Palavra” (Lc 1, 38).
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