Anunciar e testemunhar Aquele que encontramos
Com as palavras de Tertuliano (séc. III), “Vede como eles se amam”, dirigidas às comunidades pelo modo como viviam e testemunhavam a fé e fidelidade ao Senhor, apresentei o Planejamento Paroquial 2015.
E para que digam o mesmo hoje, precisamos ter, na mente e no coração, sagrados e irrenunciáveis compromissos, celebrados e revigorados no Banquete da Eucaristia e iluminados pela Palavra proclamada, acolhida e testemunhada.
Apresento alguns compromissos que podem nos conduzir neste santo propósito:
- Intensificar esforços para crescermos como uma comunidade evangelizadora, que fez o encontro pessoal com o Senhor, que transformou nossa vida, e nos fez membros de Sua Igreja;
- Aprofundar o conteúdo da Exortação do Papa Francisco, “Evangelii Gaudium”, para que sejamos uma Igreja em saída, autenticamente missionária, anunciando e testemunhando no mundo a Palavra e a vida d’Aquele que encontramos;
- Continuar procurando os caminhos de conversão das estruturas de nossas Igrejas, para que sejamos mais acolhedores, fraternos, mas em incondicional fidelidade ao Evangelho e obediência à fé, dando razão de nossa esperança, num crescimento da virtude maior da caridade;
- Traduzir em realidade visível o apelo dos Bispos do Brasil, conforme o Documento nº100 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –, a fim de que sejamos uma Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia; reavivando e fortalecendo os grupos de reflexão, não apenas ocasionalmente, mas permanentemente, como lugar do encontro, da leitura orante, da partilha, da descoberta de novas lideranças, para que a missão evangelizadora não fique comprometida;
- Considerar a avaliação, aqui contida, das diversas pastorais e serviços, para persistir no que acertamos, e investir todo esforço para que possíveis falhas que prejudicam o trabalho pastoral sejam evitadas, e, portanto, tornar realidade os objetivos e estratégias, dando a eles conteúdo, espírito e forma;
Enfim, anunciar e testemunhar Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre, e como as primeiras comunidades, perseverar na Doutrina dos Apóstolos, na Comunhão Fraterna, na Fração do Pão e na Oração (At 2,42-45).
Que nos abramos sempre ao Espírito Santo, protagonista da Evangelização, na fidelidade à Boa-Nova de Jesus, em total e incondicional obediência ao amor de Deus, que jamais nos abandona.
Que também continuemos na Escola de Maria, a estrela que nos conduz no caminho desta obediência, porque, antes de tudo, foi fiel testemunha da vontade divina.
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