sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

“O Pão nosso de cada dia nos dai hoje...”


“O Pão nosso de cada dia nos dai hoje...”

Pai Nosso, o Pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Aquele mesmo Pão que foi “semeado na Virgem Maria”,
Uma concepção por obra do Espírito Santo,
Como fora anunciado pelo Arcanjo Gabriel,
Acompanhado do seu “sim” no Mistério da Encarnação.

O Pão que foi ”levedado na carne”,
Um Deus que se fez Carne e habitou entre nós.
O divino que desceu ao nosso encontro,
Para elevação de nossa pobre condição humana
Decaída e corrompida pelo pecado e infidelidade.

O Pão que foi “amassado na paixão”,
No Mistério kenótico de esvaziamento da condição divina,
Em despojamento total, até a morte,
A humilhante e crudelíssima morte na Cruz,
Ápice de um amor que nos amou até o fim.

O Pão “cozido no forno do sepulcro”
Descendo à mansão dos mortos,
Para libertar todos que se encontravam
Acorrentados na espera de quem os redimisse,
Não somente a estes, mas a toda a humanidade por todo o sempre.

O Pão “guardado em reserva na Igreja,
“levado aos altares”, e que generosamente,
“fornece cada dia aos fiéis um alimento celeste”,
Recebido na Santa Eucaristia, quando comungamos,
Pão de Imortalidade, antídoto para não morremos. Amém.

(1) Fonte: São Pedro Crisólogo (séc V)


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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG