segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Nós veremos o que eles ardentemente esperaram...

                                        


                  Nós veremos o que eles ardentemente esperaram...
 
Sejamos enriquecidos pela Carta Pastoral do Bispo São Carlos Borromeu (séc. XVI):
 
“Caros filhos, eis chegado o tempo tão importante e solene que, conforme diz o Espírito Santo, é o momento favorável, o dia da salvação (cf. 2 Cor 6, 2), da paz e da reconciliação.
 
É o tempo que outrora os Patriarcas e Profetas tão ardentemente desejaram com seus anseios e suspiros; o tempo que o justo Simeão finalmente pôde ver cheio de alegria, tempo celebrado sempre com solenidade pela Igreja, e que também deve ser constantemente vivido com fervor, louvando e agradecendo ao Pai eterno pela misericórdia que nos revelou nesse Mistério.
 
Em Seu imenso Amor por nós, pecadores, o Pai enviou Seu Filho único a fim de libertar-nos da tirania e do poder do demônio, convidar-nos para o céu, revelar-nos os Mistérios do Seu Reino celeste, mostrar-nos a luz da verdade, ensinar-nos a honestidade dos costumes, comunicar-nos os germes das virtudes, enriquecer-nos com os tesouros da Sua graça e, enfim, adotar-nos como Seus filhos e herdeiros da vida eterna.
 
Celebrando cada ano este Mistério, a Igreja nos exorta a renovar continuamente a lembrança de tão grande Amor de Deus para conosco. Ensina-nos também que a vinda de Cristo não foi proveitosa apenas para os Seus contemporâneos, mas que a sua eficácia é comunicada a todos nós se, mediante a fé e os Sacramentos, quisermos receber a graça que Ele nos prometeu, e orientar nossa vida de acordo com os Seus ensinamentos.
 
A Igreja deseja ainda ardentemente fazer-nos compreender que o Cristo, assim como veio uma só vez a este mundo, revestido da nossa carne, também está disposto a vir de novo, a qualquer momento, para habitar espiritualmente em nossos corações com a profusão de Suas graças, se não opusermos resistência.
 
Por isso, a Igreja, como mãe amantíssima e cheia de zelo pela nossa salvação, nos ensina durante este tempo, com diversas Celebrações, com hinos, cânticos e outras palavras do Espírito Santo, como receber convenientemente e de coração agradecido este imenso benefício e a enriquecer-nos com seus frutos, de modo que nos preparemos para a chegada de Cristo nosso Senhor com tanta solicitude como se Ele estivesse para vir novamente ao mundo. É com esta diligência e esperança que os Patriarcas do Antigo Testamento nos ensinaram, tanto em palavras como em exemplos, a preparar a Sua vinda.” (1)
 
O Tempo do Advento tem beleza peculiar, como podemos constatar nesta Carta: Tempo favorável para revisarmos nossos compromissos de paz, em sinceros gestos de reconciliação, como peregrinos de esperança que somos.
 
Somos remetidos ao tempo dos Patriarcas e Profetas, que desejaram ver o que podemos em breve celebrar, porque a promessa se realizou: O Messias prometido nasceu e veio ao nosso encontro.
 
O Natal é a Celebração desta mais bela realização e presente de Deus para nós, como bem profetizou o justo Simeão ao acolhê-Lo e reconhecê-Lo como Luz das nações.
 
Veio ao nosso encontro como manifestação da misericórdia e bondade de Deus, e saibamos fazer vinda de Cristo proveitosa para nós, e para todos com quem convivemos.
 
Ele veio uma primeira vez ao mundo e quer vir sempre em nossos corações habitar; e não podemos colocar resistência a este desejo Seu, e que nosso coração seja despojado e preparado para acolhida de tão belo Hóspede de nossa alma.
 
É preciso celebrar e viver intensamente o Advento como tempo fecundo da acolhida da Palavra de Deus, para que ela possa germinar, florescer e frutificar em alegria, vida, esperança, amor, luz e paz.

  
Oremos:
 
“Senhor nosso Deus, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, Vosso Filho. Que Ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na Oração e proclamando o Seu louvor. Por N. S. J. C. Amém”
 
“Maranathá”! 
Vem Senhor Jesus!
 
(1) Liturgia das Horas – Volume I – Advento/Natal – pp.122-124


A beleza do Tempo do Advento (Ano A) (IDTAA)

                                                           



A beleza do Tempo do Advento (ano A)

Antes de apresentarmos a mensagem que a Liturgia da Palavra nos oferece, podemos assim entender o Tempo do Advento:

“Hoje nós não esperamos a vinda do Messias – que já apareceu em Belém há mais de dois mil anos – mas a Sua manifestação ao mundo. É nesta perspectiva que adquire sentido o Tempo que dedicamos à preparação do Natal, Tempo que mais do que ‘Advento’, deveria ser chamado ‘Preparação para o Advento’” (1).

Agora vejamos o que nos propõe a Liturgia:

- No primeiro Domingo (ano A) retrata a vinda escatológica de Jesus (a Sua segunda vinda gloriosa, que professamos e aguardamos na vigilância). Somos chamados a “atitude da vigilância”. Todos os textos proclamados evocam a manifestação do Senhor no fim dos tempos e a urgência da preparação para este final da história da humanidade na terra.

- No segundo Domingo (e também no terceiro) retrata a Sua vinda na História. A atitude que se ressalta é a “conversão”, a partir da voz de João Batista, que exorta a preparar os caminhos do Messias esperado.

- No terceiro Domingo, temos a identificação de Jesus testemunhado pelas Suas obras. De fato era Ele que haveria de vir. A marca deste Domingo é a “alegria”, pela Sua primeira vinda e a espera paciente e confiante de Sua segunda vinda.

- No quarto Domingo nos fala do “anúncio“ a José, sobre o nascimento do Filho de Maria como Salvador e Deus conosco.

Em relação à Palavra proclamada nestes Domingos:

- Na primeira leitura, percorremos um itinerário de consciência progressiva do caráter salvífico da vinda d’Aquele que foi prometido e que será reconhecido, no quarto Domingo, na Pessoa de Jesus de Nazaré.

- Na segunda Leitura, temos um convite a nos deixar conduzir pela vigilância, paciência e fidelidade às Escrituras, reconhecendo em Jesus, o Filho de Deus, e vivendo a obediência da fé.

Neste sentido, somos convidados à vigilância e à conversão, esperando com alegria e perseverança a chegada de Deus, na encarnação do Verbo, com a destruição da injustiça e da impiedade, trazendo a salvação para todos os que n’Ele crerem.

Concluindo, podemos afirmar que o Tempo do Advento é uma frutuosa introdução no Mistério do Ano Litúrgico e a celebração da tríplice vinda de Jesus: “As poucas semanas que precedem a Festa do Natal constituem uma importante iniciação ao Mistério insondável da Encarnação, que desde então é o âmbito em que vivemos na fé e na esperança” (2).

Sobre esta tríplice vinda, fiquemos com as palavras de São Bernardo (séc. XII), em sua Homilia para o Advento:

“Na primeira vinda, o Senhor veio em carne e debilidade, nesta segunda, em espírito e poder; e na última, em glória e majestade. Esta vinda intermediária é como que uma senda por que se passa da primeira para a última: na primeira, Cristo foi nossa redenção; na última, aparecerá como nossa vida; nesta, é o nosso descanso e o nosso consolo” (3).


(1) Lecionário Comentado - Editora Paulus - p.35
(2) Missal Quotidiano Dominical e Ferial – Editora Paulus – Lisboa – 2011 pp. 27-28
(3) idem p.28 - (in São Bernardo, Homilia sobre o Advento, 5,1-2, Opera omnia, edição cisterciense, 4, 1966, 188-190).

Advento: contemplemos a imensidão do amor de Deus

                                                                     

Advento: contemplemos a imensidão do amor de Deus

Oremos:

Ó Deus que nos enviastes Vosso Filho, que se fez Carne no ventre de Maria por obra do Espírito Santo, concedei-nos a graça de bem preparar a alegria da chegada d’Aquele que veio, vem e virá sempre ao nosso encontro.

Ó Deus, nós Vos adoramos por Vosso imenso Amor por nós, pecadores, pois enviastes Vosso Filho único, a fim de nos libertar da tirania e do poder do demônio, e assim não cairmos em tentação, e ainda mais, livrar-nos de todo o mal.

Ó Deus, nós Vos adoramos por Vosso imenso Amor por nós, que vistes por meio do Vosso filho nos convidar para o céu, onde habitais em comunhão com Ele e com o Vosso Espírito de Amor.

Ó Deus, nós Vos adoramos por Vosso imenso Amor por nós, por nos revelar os Mistérios do Vosso Reino celeste, e nos enviar pelo mundo, como discípulos e missionários, anunciando com alegria esta chegada.

Ó Deus, nós Vos adoramos por Vosso imenso Amor por nós, que por meio do Vosso Filho viestes nos mostrar a luz da verdade, que é Ele próprio, e que nos faz verdadeiramente livres (cf. Jo, 8,32).

Ó Deus, nós Vos glorificamos porque Vosso Filho veio nos ensinar a honestidade dos costumes, bem como nos comunicar os germes das virtudes, e nos enriquecer com os tesouros da Vossa graça e, enfim, para que sejamos Vossos filhos e herdeiros da vida eterna.

Ó Deus, nós Vos adoramos por Vosso imenso Amor por nós, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, Vosso Filho, e assim, quando Ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na Oração e proclamando o Vosso louvor. Por N. S. J. C. Amém

“Maranathá”! 
Vem, Senhor Jesus!


PS: Uma súplica para o Tempo do Advento, à luz da Carta Pastoral do Bispo São Carlos Borromeu (séc. XVI).

Advento: tempo fecundo para que sejamos melhores

                                                            

Advento: tempo fecundo para que sejamos melhores

No Tempo do Advento, a Igreja nos convida a uma parada para reflexão, avaliação e redirecionamento de nossos passos, para que a alegria do Nascimento do Salvador seja bem celebrada; para que não sejamos devorados pela voracidade da pressa, do tempo que parece passar mais depressa, e, embora multiplicados meios de comunicação, a superação da ansiedade e da solidão.

Urge voltar à fonte, a Divina Fonte, onde jorra a água mais cristalina, para saciar nossa sede de vida plena, renovando nossas energias, para que nos ponhamos a caminho, com maior fé e segurança, envolvidos pela alegria deste Nascimento.

Num contexto de mudança de época, vivemos a extrema aceleração, própria da sociedade pós-moderna, com suas dúvidas, inquietudes e interrogações, medos, angústia e estranhos fantasmas, é preciso aprender a parar, rever o caminho que trilhamos, de modo que, não haja distanciamento do Verdadeiro Caminho que nos conduz a Deus, porque é também a Verdade irrevogável do amor de Deus por nós e quer nos conceder sentido para a existência, para que vida plena tenhamos (cf. Jo 10,10).

Portanto, emerge a necessidade de parar, deter-se um momento para uma avaliação do percurso percorrido e, ao mesmo tempo, para a escolha de um novo caminho que leve ao encontro com Deus, consigo mesmo e com o outro, superando a cultura do isolamento, do individualismo, e viver a cultura do encontro, em que nos tornamos protagonistas da civilização do amor, da alegria de convivermos na comunhão com outro e no respeito às diversidades.

Com o nascimento do Menino Jesus, contemplamos um Deus que Se faz homem, e não o contrário. Deus que, na tradição bíblica, vê, ouve, conhece a situação do Seu povo, desce ao seu encontro, em direção à humanidade, assumindo-a para redimi-la e fazê-la subir em direção à divindade. 

Apropriando-se de uma metáfora, podemos afirmar que este tempo do Advento é como um rio que nos leva ao grande oceano de luz que é o Natal. N’Ele, na frágil e humilde criança, a noite se faz dia, os olhos se abrem, o horizonte do inédito se descortina, para que possamos discernir as novas possibilidades que se abrem  à nossa frente, e também revermos e buscarmos novos critérios para redirecionamento de nossos passos.

Contemplando Seu nascimento e presença, que se dá a cada momento.

Oremos:

Menino Jesus,
- Tu que nasceste nu, tens o poder de nos revestir 
com o Teu Amor infinito e cheio de compaixão.

- Tu que nasceste pobre para nos enriquecer 
com a Tua presença vivificante e salvadora.

- Tu que nasceste sem teto, 
fizeste morada em nosso meio e em nós
e anunciaste um mundo em que a ninguém seja
negado o direito de moradia.

- Tu que nasceste à margem da sociedade, 
por Tua Palavra e ação soubeste a todos acolher e incluir, 
como filhos e filhas de Deus,
no grande Banquete do Reino.

- Tu que és o Filho de Deus, 
que Te fizeste homem para nos elevar à luminosa morada do Pai, 
conceda que, em Ti crendo e seguindo,  
jamais caminhemos nas trevas, 
mas alcancemos a luz, a alegria e a vida eterna (cf. Jo 8,12). 
Amém.

A tríplice vinda do Senhor

                                                       

A tríplice vinda do Senhor

Com o Tempo do Advento refletimos sobre a Vinda do Senhor, colocando-nos em atitude de conversão, mudança de pensamentos e ações, para que celebremos o resplandecer da verdadeira luz do Natal.

Sejamos enriquecidos pelo Sermão do Abade São Bernardo (séc. XII), que nos fala da tríplice vinda do Senhor (1):

Primeira Vinda:             Ele veio.
Vinda intermediária:     Ele vem.
Segunda Vinda:             Ele virá.

Primeira Vinda: O Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens e mulheres.
Vinda intermediária: É oculta, e somente os eleitos o vêem em si mesmos e recebem a Salvação.
Segunda Vinda: Todo homem verá a Salvação de Deus (Lc 3,6).

Primeira Vinda: Eleo Senhor, veio na fraqueza da carne.
Vinda intermediária: Ele, o Senhor, vem espiritualmente manifestando o poder de Sua graça.
Segunda Vinda: Ele, o Senhor, virá com todo o esplendor de Sua glória.

Primeira Vinda: Ele é o Princípio.
Vinda intermediária: Ele é o caminho que conduz da primeira a última.
Segunda Vinda: Ele é o Fim.

Primeira Vinda: Ele veio como nossa redenção.
Vinda intermediária: Ele vem como nosso repouso e consolação.
Segunda Vinda: Ele virá como nossa Vida. 

Reflitamos:

- Como contemplo a primeira vinda do Senhor neste Natal que se aproxima?
- Como estou vivendo esta vinda intermediária do Senhor?
- De que modo preparo a Sua segunda vinda e o que ela significa na minha vida

Permaneçamos vigilantes e orantes na espera do Senhor que veio, vem e virá!

Como é bom saber que não estamos sós!
Nunca estivemos e tampouco o estaremos.
Desde que estejamos abertos a acolher a
Sua tríplice vinda em nossa vida...

“Maranathá”: Vem Senhor Jesus!
“Vem Senhor, vem nos salvar, com Teu povo vem caminhar!”


(1) Liturgia das Horas Vol. I - pp.137-138

Advento: Tempo de reencontros...

                                                                       

Advento: Tempo de reencontros...

Celebramos com toda a Igreja, o Tempo do Advento, um tempo de reencontros, iniciado neste Domingo.

Reencontro do sentido da vida, se desgostos indesejáveis te surpreenderam.

Reencontro do reencantamento, se as decepções te levaram a não crer em mais nada, porque tudo parece um sórdido e inevitável desencanto.

Reencontro da confiança, quando o ceticismo te cegou, e também te impossibilitou de ouvir o canto daqueles que anunciam um novo amanhecer.

Reencontro da esperança, porque te anunciaram o evangelho dos maus agourentos de plantão, acenando que o mundo não tem mais jeito.

Reencontro da arte do pedreiro, quando quase te prostraste diante das demolições e construções que, com o tempo, a beleza e a sustentabilidade, por falta de estrutura se perderam.

Reencontro do saber do arquiteto e engenheiro, para refazer cálculos, projeções, para que a vida não se assemelhe à abrupta e indesejável interrupção de uma obra.

Reencontro da mística, que materializa e refaz sonhos, porque sonhos bons realizados pedem outros, em incansável renovação e superação.

Reencontro da paixão pelo Reino, que ao Pai pertence. Reino eterno e universal, porque de vida e verdade, graça e santidade, justiça, amor e paz.

Reencontro do Caminho, que é o próprio Senhor, se, pelas dificuldades, d'Ele te desviaste, ou mesmo as forças rarifeceram.

Reencontro do paraíso perdido, não marcado pela saudade, mas como possibilidade de construção por aqueles que se movem pela fé e pela força, que brotou da mais bela Ressurreição – A Ressurreição do Cristo Senhor!

Reencontro do sentido Pascal do Natal, reencontro com o Deus Menino Divino, que é o mesmo Homem Deus na Cruz crucificado, por amor extremo, vida consumada e eliminada, para que vida abundante nos fosse alcançada e as portas para sempre abertas e nossa vida eternizada.

Reencontro do simples e do belo, que não distante se encontram, mas que tão longe e em lugares equivocados buscamos.

Reencontro com o Senhor, portanto, reencontro com o amor, a vida, a alegria, a esperança, a fé, a solidariedade, a verdade, a paz...

Reencontro pessoal, para que, no mundo, com equilíbrio, justiça e piedade vivamos (cf. Tt 2,11-12).

Reencontro com o outro, para que relações fraternas, marcadas pela ternura, construamos.

Reencontro com a natureza, que também geme em dores de parto, à espera da reconciliação, sem insanas e abomináveis depredações, explorações e tragédias ambientais (cf. Rm 8,18-25).

Reencontro com Deus, o reencontro dos reencontros, que se faz a cada instante, porque Ele no mais profundo de nós habita.

Advento, Tempo de reencontros que não ocultem jamais a Face de Jesus! Amém.

O futuro que esperamos

                                                         

O futuro que esperamos

Deus contemplou toda a Sua obra,
viu que tudo era bom
(Gn 1,31)


Haverá sorriso contagiante no futuro,
Se aprendermos com as lágrimas do passado.

Haverá luz radiante no futuro,
Se não escrevermos uma história sem Deus.

Haverá frutos saborosos a colher,
Se no presente o melhor soubermos semear.

Haverá família sólida no futuro,
Se a edificarmos em sagrados valores.

Haverá vida bela no futuro,
Se soubermos promovê-la e defendê-la no tempo presente.

Haverá um mundo belo para todos no futuro,
Se revitalizarmos laços de paz e solidariedade.

Haverá vida em nossa casa comum no futuro,
Se nos convertermos para uma ecologia integral, sem desmedida ambições.

Haverá uma Igreja santa e pecadora no futuro,
A serviço do Reino de amor, verdade, justiça e  paz.

Haverá futuro, se coragem tivermos de reler o passado,
E repensar o presente, que está sempre em nossas mãos...

Um santo e fecundo Advento, na espera do Senhor que veio, vem e virá!

Quem sou eu

Minha foto
4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG