terça-feira, 4 de junho de 2024

A vigilância ativa e os compromissos emergentes da fé

                                                


A vigilância ativa e os compromissos emergentes da fé

Reflexão à luz da passagem da Segunda Carta de São Pedro (2Pd 3,12-15a.17-18; Sl 89, 2-4.10.14-16; Mc 12,13-17), sobre o compromisso social e religiosa, e sua relação profunda e inseparável na expressão de uma fé viva, sólida, ancorada pela esperança de um mundo novo que culmina na eternidade, sempre impulsionados por pequenos e grandes gestos de amor.

Com a Igreja, aprendemos que a vida cristã coerente deve ser vivida na vigilância ativa, ou seja, a espera de um novo céu e nova terra, a espera do Senhor que veio, vem e virá pela segunda vez.

Esta vigilância se dá com esforços multiplicados, acompanhados de uma conduta irrepreensível, sem jamais paralisar ou retroceder no crescimento da amizade e intimidade com o Senhor Jesus Cristo.

Deste modo,  Jesus ao dizer “Dai a César o que de César e a Deus o que é de Deus” nos permite afirmar que reconhecer e aceitar o poder político não equivale a desconhecer e rejeitar a Deus. O poder político é lícito para o exercício dos assuntos públicos, mas somente a Deus devemos adorar em espírito e verdade, em doação e na entrega plena e total de nossa vida.

Está implícita a dupla fidelidade que o cristão deve viver em sua dimensão pessoal, no seu existir e agir: a dimensão religiosa e a dimensão temporal.

Jamais se deve separar totalmente a ação política da ação religiosa, como muito bem nos diz a Igreja em diversos Documentos, e de modo muito especial a “Gaudium et Spes” (Vaticano II - nºs 73-77 – Cap. IV). 

Em resumo, neste capitulo, fala da consciência da missão da Igreja na comunidade Política.

Também em outro documento, o Papa São Paulo VI afirmou: - “A política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros” (Octogesima Adveniens, 46).

Finalizando, seguir Jesus, assumir a missão que Ele nos confia, implica em esperar com confiança "novos céus e nova terra onde habitará a justiça" sem permanecer alheio às alegrias e às esperanças daqueles que estão ao nosso lado, sobretudo os mais pobres.

A esperança dos bens futuros, numa vigilância ativa, alimentada pela força salutar da Eucaristia, é a grande força para superar toda forma de contrariedade e adversidades.

Somente assim não vacilaremos na fé, nem esmoreceremos na esperança e não esfriaremos na caridade, de modo que seremos resistentes na tentação, pacientes na tribulação e agradecidos a Deus nos mais preciosos sinais de prosperidade.

PS: Lecionário Comentado – Tempo Comum - Vol. I – Editora Paulus - Lisboa - pp. 428-432.

“Não existem duas esperanças”

                                                     

“Não existem duas esperanças”

Oportuno para a reflexão das passagens do Evangelho de Mateus e Marcos (Mt 22,15-21; Mc 12,13-17), sobre a questão feita pelos fariseus e herodianos a Jesus, se é lícito pagar imposto a César, encontramos esta afirmação:

Não existem duas esperanças: uma terrena e outra celeste; a esperança é uma só: diz respeito à realidade futura, mas através do empenho cristão, a antecipa na realidade terrestre”

De fato, estamos no mundo com uma responsabilidade de participação irrenunciável, para torná-lo mais humano, justo e fraterno.

E se a fé cristã professada, maior ainda o compromisso, pois deve ser vivida integralmente e não permite omissão ou evasão nesta participação.

A fé cristã confere à religião um papel fundamental no mundo, tornando sem fundamento qualquer atitude de desconsideração, como se ela não tivesse nenhuma contribuição positiva a oferecer.

Com o Concílio Vaticano II, como Igreja, somos chamados a rever as reticências ou ausências do cristão no seu real compromisso com o mundo, procurando sua superação a fim de que sejamos sal da terra e luz do mundo.

A fé cristã, acenando para a esperança na eternidade, não se exime da concretização no tempo presente, inserida na realidade terrestre, concreta. 

Esta fé se vive com os olhos nos céus, mas com os pés tocando à realidade do cotidiano, não criando uma dicotomia entre o mundo dos homens e mulheres e o mundo de Deus.

De modo que todo poder político deve exercer a sua vocação primeira, a promoção do bem comum, e se assim o for, de fato, estaremos dando “a Deus o que é Deus e a César o que é de César”, entregaremos a Deus um povo com vida plena, digna e feliz.
O céu não se espera na passividade, mas na medida em que vivemos a graça do Batismo, e nos tornamos discípulos missionários do Senhor, verdadeiramente comprometidos com o Reino de Deus, que ultrapassa qualquer forma de realidade que se possa conceber.

Nenhuma realidade é bastante suficiente para esgotar a riqueza do Reino que Jesus veio inaugurar, por isto, rezamos no Pai Nosso, a oração que Ele nos ensinou:

“Venha a nós o Vosso Reino, Senhor, seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu” (cf.  Mt 6,10).

PS: Missal Dominical – Editora Paulus, 1995 – pp. 834.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Quaresma: cuidemos melhor da vinha do Senhor

                                                            

Quaresma: cuidemos melhor da vinha do Senhor 

Na Liturgia da segunda Sexta-feira da Quaresma, ouvimos a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 21,33-43.45-46), e refletimos sobre a Vinha, que é a imagem do Povo de Deus, e dos frutos que devemos produzir: amor, paz, justiça, bondade e misericórdia.

O Senhor espera encontrar frutos abundantes em nossa vida, porque muito nos foi dado. Mas, como batizados, se não produzirmos os frutos por Deus esperados, frustrando Sua esperança, Ele tirará de nós a Vinha e a confiará a outros. Grande é, portanto, a nossa responsabilidade.

Muito antes, o Profeta Isaías, que exerceu o seu ministério em Jerusalém por um longo período, nos remete à reflexão sobre a Vinha.

Após uma fase mais tranquila, deparou-se com uma realidade marcada pela exploração dos empobrecidos, contrastando com o fausto cultural, incoerente e mentiroso, porque não era resultado de verdadeira adesão a Javé e Seu projeto de vida plena para todos. 

Falando do Povo como Vinha, o Profeta (Is 5,1-7) a compara à esposa que deixou de ser fiel e se converteu numa prostituta (Is 1,21-26). É preciso superar a infidelidade à Aliança voltando-se para Deus.   

Ele se apropria da imagem da Vinha como que de uma “cantiga de amor”, como recurso para a transmissão da mensagem que Deus lhe confiou, a fim de que resgate o povo a que pertence, em total e incondicional fidelidade ao Pai que não se cansa de amar, perdoar e libertar Seu povo. É próprio do Amor de Deus não se cansar e não desistir da nossa salvação.  

O Profeta/Poeta brinca com as sonoridades e com o ritmo, em alternância de sons doces de canções de amor e a aspereza das canções de trabalho.  Mas num momento ápice o cântico se transforma em queixa e grito pela justiça, numa interpelação direta de seus interlocutores para que cessem os gritos de horror que procedem dos empobrecidos que são como os frutos selvagens de que fala o Profeta/Poeta. 

Estes frutos são as injustiças, arbitrariedades, violência e sangue dos inocentes e, consequentemente, a não defesa do direito dos pobres. Deste modo, a imagem da vinha e seus frutos amargos é a mais perfeita expressão da imagem do povo infiel a Deus, que multiplica o número dos sofredores. De outro lado, o Profeta é incansável em proclamar o amor de Deus que nos ama para nos transformar, de modo que, transformados por Seu amor, amemos nosso próximo. 

Reflitamos: 

- De que modo correspondemos ao amor de Deus?

- Produzimos frutos de tolerância, misericórdia, bondade e compreensão? 

- Nossas Missas e Celebrações têm nos levado a inadiáveis compromissos com a vida dos mais necessitados?

- Quais são as implicações concretas de nossos cultos e louvores? 

Voltando à passagem do Evangelho, que nos apresenta como cenário Jerusalém, temos a presença dos opositores de Jesus que O levarão à prisão, julgamento, condenação e morte. Jesus está plenamente consciente do destino que lhe está reservado. 

Jesus enfrenta os dirigentes de Seu tempo (aqueles que detêm os poderes políticos, religiosos, econômicos e ideológicos); sabe que será condenado implacavelmente, porque não acolherão a Boa-Nova do Reino que veio inaugurar. 

A Parábola contada por Jesus é riquíssima em simbolismos: 

- A Vinha é Israel, o Povo de Deus;

- O Dono da Vinha é o próprio Deus;

- Os vinhateiros homicidas são os líderes religiosos;

- Os servos assassinados são os Profetas que Deus havia enviado; 

- O Filho assassinado é o próprio Jesus. 

Com a Parábola, Jesus insiste na necessidade de se produzir os frutos do Reino, vivendo na radicalidade à Sua proposta. 

Reflitamos: 

-  Qual é o nosso compromisso com o Reino?

-  Quais os frutos que estamos produzindo na nossa vida, dentro e fora da Igreja com o nosso agir?

-  Como temos assumido a missão de trabalhar na Vinha do Senhor? 

-  É muito simples condenar os vinhateiros homicidas, mas o que fazemos com o Mandamento da Lei de Deus, que se resume no amor a Deus e ao próximo? 

-  Escutamos os mensageiros que nos foram enviados por Deus?     

-  O que precisa ser transformado em nossa vida, para que produzamos frutos mais saborosos e abundantes possamos multiplicar? 

Trilhando o itinerário quaresmal, reflitamos sobre a nossa missão; revendo o quanto é decisivo e fundamental o trabalho na Vinha do Senhor. 

Ao chamar os Seus para que O seguisse, Jesus lhes dá uma missão precisa: anunciar o Evangelho do Reino a todas as nações (cf. Mt 28, 19; Lc 24, 46-48). Por isso, todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz partícipe de Sua missão, ao mesmo tempo em que o vincula como amigo e irmão.  

Deste modo, “Cumprir essa missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a extensão testemunhal da Vocação mesma” (Aparecida, n.144). 

Neste sentido, apropriadas são as palavras do Apóstolo Paulo: “Irmãos ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude ou de qualquer modo mereça louvor; é o que deveis ter no pensamento” (Fl 4,8). 

Eis a nossa Missão: como batizados, trabalhar com alegria,  amor e fidelidade na Vinha do Senhor. 

Oremos: 

“Pai justo e misericordioso, que velas incessantemente
sobre a Vossa Igreja, não abandoneis a Vinha que à
 Vossa direita plantou: continuai a cultivá-la e a
enriquecê-la de servos missionários escolhidos,
para que, enxertada em Cristo, verdadeira Videira,
 produza frutos abundantes de Vida Eterna.
 Amém”!



PS: apropriado para aprofundamento da passagem do Evangelho de Marcos (Mc 12,1-12)

Família: um “oásis” no deserto da cidade!

                                                            

Família: um “oásis” no deserto da cidade!

A família é um Sagrado Templo de Deus e, à luz da Palavra Divina, com fé, precisamos purificá-la (Jo 2,13-23; Lc 19,45-46; Mc 11,11-26).

É na família, no pequeno espaço da Igreja doméstica, que se dão os primeiros passos que marcam a vida toda e por todo tempo, em todos os seus aspectos (afetivo, humano, físico, moral, psicológico, espiritual, social...).

Inúmeros são os problemas enfrentados pelas famílias em nosso tempo, principalmente porque vivemos em mudança de época, muito mais do que uma época de mudanças.

Mas, ainda que mudanças possam ocorrer, não muda a vitalidade, a sacralidade e a importância da família como espaço do aprendizado do amor-comunhão, do diálogo, da partilha, da compreensão, da solidariedade e do perdão...

Urge purificá-la de tudo que a desfigura, desestrutura e rouba sua pureza e vocação divina, a fim de que ela seja como um “oásis” em pleno deserto da cidade!

Na família, muitas vezes, vive-se a falta de diálogo, da compreensão, do carinho e do respeito nas relações entre pais e filhos; a invasão midiática e seu “evangelho”, que muitas vezes se contrapõe ao autêntico Evangelho do amor, da solidariedade, da comunhão, do perdão; a crise de valores de mãos dadas com a crise ética, colocando em risco a nossa diversidade e originalidade como criaturas modeladas pelas mãos divinas, condenados à uniformidade, reprodução laboratorial pela clonagem, com resultados imprevisíveis...

Graves são também os problemas decorrentes da dependência química (álcool, drogas...), do desemprego ou eminente possibilidade; da violência pelas armas ou manifestada de mil formas; do consumo depredador e da insaciabilidade colocando em risco o planeta em que vivemos; além da pandemia, depressão, angústia, pânico, doenças diversas...

Ventos e tempestades incontáveis teimam em desmoronar lares, relacionamentos (Mt 7,21-27), urgindo a necessidade de acolher o sopro do Espírito para reestruturá-la e purificá-la, na missão de construir a família sobre a rocha da Boa Nova da Palavra e da Eucaristia.

Renovamos a nossa fé de que o futuro da humanidade passa pela família e, portanto, todo e qualquer trabalho que façamos em prol dela ainda será pouco, porém indispensável.

A santificação, solidificação e purificação  da família são proporcionais à acolhida do sopro do Espírito, na manifestação de Deus como uma brisa suave.

Há esperança e horizontes a serem alcançados. Acolher o sopro do Espírito é preciso. Não há fórmulas mágicas, há um caminho único: Jesus Cristo e Seu Evangelho na Sagrada Escritura – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).

Bebendo da Fonte da Água Viva que é Jesus, tenhamos o santo propósito de santificar e purificar a família, a fim de que ela seja sempre um Sagrado Templo de Deus, o Sacrário da Vida, o berço das vocações, um “oásis” no deserto da cidade!

Em poucas palavras...

                                              


Jamais a desventura de não aceitar o Senhor

“... há muitos modos de dizer ‘não a Deus’, e todos se voltam contra nós: recusar a luz é ficar na escuridão, recusar o calor é permanecer no frio, recusar o alegre anúncio é tristeza.

Contudo, luz, calor, alegre anúncio irão para os outros que os acolherão. Cristo é a ‘Salvação’: não aceitá-Lo é desventura.” (1)

 

 

(1)             Comentário do Missal  Cotidiano, sobre a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 12,1-12)  

Editora Paulus – pág. 846

O Cristo do Evangelho que procuramos, encontramos?

                                                          


O Cristo do Evangelho que procuramos, encontramos?

Encontrá-Lo e por Ele ser encontrado,
Eis a perfeita liberdade!

Muitas vezes temos a apresentação de um Jesus açucarado, como em certas imagens e pregações. Outras vezes, é um herói; um super-herói hollywoodiano que faz derramar lágrimas, como em belas produções cinematográficas. Outras ainda, é apenas um ilustre personagem do passado, por alguns conhecidos, por outros nem tanto!

Para muitos, lamentavelmente, é lembrança remota de uma primeira comunhão que teve fim em si mesmo…

- Mas, onde foi parar “Aquele Jesus” cuja vida real, dura e conflituosa lhe tocou profundamente?

- Onde foi parar Aquele que Se nos apresentou como Caminho, Verdade e Vida?

Pior que opor-se a Cristo é esquecê-Lo, ignorá-Lo. Muitas vezes por falta de fidelidade e aprofundamento esvaziamos Sua palavra e vida, tornando inócua Sua mensagem, em estéril romantismo, ou mesmo numa oração sem ressonâncias e compromissos efetivos, pois passam distante dos conflitos da vida, de suas encruzilhadas, dramas e dilemas…

O Cristo na Celebração Eucarística, quando crido e acolhido pela Palavra proclamada; recebido no Pão consagrado e partilhado, não nos dará jamais uma tranquilidade espiritual inerte e inconsequente, amnésia de realidades conflitivas, como ópio que nos anestesie para a insensibilidade!

Ao contrário, seremos nutridos para o bom combate da fé, robustecida nossa esperança, para que a caridade inflamada e vivida afaste qualquer possibilidade de um Jesus empobrecido por mesquinhas e ingênuas fantasias.

Viveremos em profunda comunhão com Ele, na mais bela e perfeita; na mais autêntica e querida sintonia, na comunhão do Espírito, como filhos e filhas de Deus Pai!

Estaremos vivendo, pois viver significa optar pela liberdade. Optar por ela é, indubitavelmente, optar por Ele em profunda comunhão Trinitária! Amém!

A alegria de servir na vinha do Senhor

A alegria de servir na vinha do Senhor

Embora, todo dia e em todo lugar sejam, lugar e tempo, oportunos para realizarmos a missão inaugurada no dia de nosso Batismo, quando nos tornamos profetas, sacerdotes, reis e pastores, membros ativos da vinha do Senhor para que produzamos frutos saborosos e agradáveis ao Senhor, frutos de justiça, amor, vida e paz.

Povo de Deus é a vinha fecundada pelo Pai, regada pelo Sangue de Cristo, Seu Filho Amado e Fiel.

Fomos enxertados em Cristo pelo Mistério de Sua Morte e Ressurreição, atualizada em cada Celebração da Eucaristia.

O mundo muitas vezes está marcado por uma pobreza espiritual fomentada pelo processo de secularização e secularismo; culto do prazer (hedonismo); materialismo, às vezes até negando Deus, pregando e afirmando a Sua morte; acentuado relativismo, onde o que conta é a verdade de cada pessoa e de cada tempo, as verdades são passageiras e transitórias.

Resultado previsível e facilmente constatado: incertezas, vazios, cansaços inúteis, ausência de sentido, depressão e violação da sacralidade da vida, perda do valor e da beleza da dignidade de cada pessoa humana.

É neste vasto e complicado mundo que somos desafiados a proclamar a Boa Nova do Evangelho, com alegria, coragem, ardor, criatividade, disponibilidade, confiança.

Urge um novo modo de ser cristão e viver o Evangelho! Jamais negá-lo é acomodá-lo à realidade, pois, como nos disse o Apóstolo Paulo, não podemos nos conformar a este século.

O Evangelho que deve fermentar o mundo, iluminá-lo; transformá-lo, jamais o contrário, para que se cumpra a ordem do Senhor: “Ide pelo mundo pregai o Evangelho a toda criatura…” (Mc 16,15).

É sempre tempo favorável para intensificar a alegre acolhida amorosa; necessária renovação da catequese; com criatividade e sem cansaço comunicar a Boa Nova do Evangelho em todos os meios, em novos areópagos; santificar e estruturar nossas famílias; assumir a atitude de conversão pessoal e estrutural da Igreja, na comunhão e participação de todos; e a inadiável e evangélica opção preferencial pelos pobres.

Precisamos de trabalhadores (as) para a vinha do Senhor! Não podemos nos omitir diante de tantas solicitações e emergências.

É tempo de revigorar nosso Batismo, acolhendo a exortação Paulina:

“Ponde-vos de pé e cingi os rins com a verdade e revesti-vos com a couraça da justiça e calçai os pés com o zelo para propagar o Evangelho da paz, empunhando sempre o escudo da fé, com o qual podereis extinguir os dardos inflamados do Maligno. E tomai o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Ef 6,14-15).

O Senhor nos envia em missão para anunciar a Boa-Nova do Reino e espera a alegre e generosa resposta.

Que nossa boca proclame aquilo que haverá de estar inscrito em nosso coração: o Amor de Deus.

Que a Palavra, a sair de nossos lábios, tenha a mesma origem e destino: o coração humano onde Deus habita!

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