quinta-feira, 4 de abril de 2024

Uma Igreja sinodal, misericordiosa e missionária

 


Uma Igreja sinodal, misericordiosa e missionária 

Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus

que recebeste pela imposição de minhas mãos. Pois, Deus não

nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza,

de amor e sobriedade” (2Tm 1,6)

 

A Doutrina Social da Igreja, vivida à luz da misericórdia divina, nos faz “misericordiosos como o Pai” (Lc 6,36), para que toda a Igreja se coloque a serviço da vida plena para todos. 

Conduzidos pelo protagonista da evangelização que é o Espírito Santo, somos fortalecidos pela Doutrina Social da Igreja, na vivência das obras de misericórdia corporais (dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos); e espirituais (aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rezar a Deus pelos vivos e defuntos). 

Com o Espírito do Senhor, que não nos deixou órfãos, e nos assiste e nos acompanha nesta missão de construir um novo céu e uma nova terra, viveremos concretamente a misericórdia divina - “O Espírito do Senhor repousa sobre mim...” (Lc 4,18). 

E é este mesmo Espírito que não nos permite timidez, omissão, indiferença diante dos inúmeros apelos de vida que clamam aos céus, no deserto árido de nossa cidade, porque somos discípulos missionários do Cristo Ressuscitado, que doou a própria vida por toda a humanidade. 

Urge intensificar a formação de nossos agentes, a fim de que edifiquemos uma Igreja verdadeiramente sinodal, Povo de Deus a caminho, na comunhão, participação e missão em todos os âmbitos, dentro e fora dos espaços da Igreja, como sal da terra, fermento na massa e luz no mundo.

Deste modo, seremos uma Igreja misericordiosa, reavivando a chama da vocação como dom de Deus, e a graça de participar da missão evangelizadora que o Senhor nos confia, com zelo, amor, ardor e alegria.

Não fosse a Inspiração Divina!


Não fosse a Inspiração Divina!

"... Pois n’Ele vivemos, e nos
movemos,  e existimos..." (At 17,28)

Nenhum poeta é senhor de sua mais bela poesia.
Nenhum cantor é senhor da beleza de seu canto.
Nenhum pintor tão pouco de sua indescritível pintura.
Tudo quão belo for é obra do Criador, não da criatura!

Palavras que direi, mais que simples rimas,
É expressão de puros sentimentos,
Frutos da imensurável Bondade Divina,
Que inexaurivelmente a todos ilumina!

Quando o canto de meus olhos fica lacrimoso,
Quando os meus olhos, com certeza, luminosos,
Não há mais dúvida alguma em minha mente:
É obra de Deus, Luz Divina abundante, reluzente!



Olhos que se abrem, corações que ardem

Olhos que se abrem, corações que ardem…

“E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos,
e o conheceram, e Ele desapareceu-lhes.

E disseram um para o outro:
Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” (Lc 24,30-32)

Naquela tarde, dois discípulos para Emaús caminhavam:
Desilusão, fracasso, sonhos frustrados, pura decepção.
Ainda não tinham acolhido, no mais profundo de si mesmos,
A graça revitalizadora da Boa Nova da Ressurreição.

É a caminhada daqueles que se dobram diante da morte;
Daqueles que da luta se retiram na perda do sentido;
Daqueles que da vida nada mais esperam,
A não ser viver apenas por ter vivido.

Cléofas e o anônimo discípulo, que para Emaús retornam,
São imagens da não vida, do vazio, escuridão e não confiança.
Daqueles para quem já não há mais esperança,
Que jamais assim façamos, e com o Senhor caminhemos...

Caminhando, redescobrem a chama que fora acesa,
Repensam o caminho e refazem seus sonhos e planos,
Acolhem na intimidade Aquele que dera Sua vida,
Para que o mundo fosse mais fraterno e humano.

Que tarde memorável daqueles discípulos,
Que no caminhar, o Verbo que fora vivo e morto,
Agora com eles, Ressuscitado para sempre está:
Âncora segura, luz resplandecente, seguro porto.

Daqueles lábios de que tantas palavras se ouviram,
Agora voltam a acolher outras belas e tantas.
Somente destes lábios saem palavras que ardem,
Pois não são vazias, porque são eternas e santas.

Corações que ardem ao acolherem aquelas memoráveis palavras,
Palavras que no dia a dia plenificam, preenchem, sustentam;
Palavras de sabedoria que revigoram, corrigem, orientam;
Palavras vivas para quem com a vida se compromete, pois por elas se deixam conduzir.

Olhos que se abrem, dos discípulos ontem e em todo tempo.
Olhos que se abrem quando o Pão Verdadeiro é partilhado,
Gesto que Ele tantas vezes com eles realizara,
Sinal profético do Banquete a ser na vida prolongado.

Só é possível reconhecer a presença do Ressuscitado,
Quem com Ele se puser, sem dúvida e medo, a caminho;
Quem deixar inflamar o coração com Sua ardente Palavra,
Suportando, com amor, dificuldades, dores e espinhos.

Só é possível reconhecer a presença do Ressuscitado,
Quem com Ele à mesa se assentar para o Pão partilhar,
Na Mesa da Eucaristia belas lições sempre aprender.
Prolongando-as na vida, vida nova há de brilhar.

Como cristãos, vivamos a experiência atualizada de Emaús.
Como homens e mulheres de Deus, para lá jamais voltaremos,
Pois sabemos que a Jerusalém é aqui mesmo,
As forças da morte com disposição enfrentaremos.

Que a graça do Amor de Deus no coração seja impressa,
Acendei Senhor, em nós, a chama do amor sedutor e eterno.
Tudo nos será mais fácil: faremos grandes coisas muito depressa,
E com pouco trabalho, faremos o mundo mais belo e fraterno.

Olhos que se abrem, corações que ardem!
Ontem, hoje e sempre, somos discípulos do Senhor também.
Olhos que se abrem, corações que ardem
No coração da Sua amada Igreja. Amém! Aleluia! Aleluia!




Poesia inspirada na passagem do Evangelho dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).

“Parêntesis de ilusão e de fracasso”


“Parêntesis de ilusão e de fracasso”

Rumo à Solenidade de Pentecostes, reflitamos sobre a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 24,13-35), em que nos apresenta os discípulos regressando para Emaús, após a morte de Jesus, que, inicialmente, pareceu a eles um “parêntesis de ilusão e de fracasso”:

A primeira coisa que surpreende nos discípulos de Emaús, é a atitude de fuga: tinham perdido Jesus e dispersam-se; deixam o grupo de discípulos e voltam, cada um, ao seu antigo mundo, às suas ocupações passadas, como se todo o assunto de Jesus tivesse sido um parêntesis de ilusão e de fracasso no caminho das suas vidas.

Eles fogem, mas Jesus sai-lhes ao encontro. Não lhes diz nada, contudo eles tendem. Têm que voltar para junto dos irmãos. O seu lugar, é ali, na edificação da nova comunidade dos discípulos de Jesus, no testemunho e na missão do que sabem. Por isso, deixando tudo como estava, apressadamente, no meio da noite, tomam o caminho de regresso (Lc 24,33). Descobriram que Jesus Ressuscitado está onde se encontram os irmãos”. (1)

Caminhando com Jesus que se lhe manifesta no caminho, ao ouvir quando lhes falava das Escrituras, o coração de ambos ardeu, o que acontece com todo aquele que ouve, acolhe e se deixa seduzir e iluminar pela presença e Palavra de Jesus Vivo e Ressuscitado que é “o fato por excelência, o fato no qual se funda a nova humanidade dos salvos” (2).

Acolhendo, em sua casa, o Ressuscitado, que atende ao pedido de ambos: “Fica conosco Senhor, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc 24, 29), têm a graça de reconhecê-Lo no partir do Pão (Lc 24,35).

A vida cristã deve ser marcada pelo caminhar com Jesus e ouvir Sua Palavra, reconhecê-Lo no partir do Pão Eucarístico, transformando o aparente “parêntesis de ilusão e de fracasso” numa grande expressão da verdade de Sua presença que nos cumula de alegria, de modo que nosso coração fica transbordante de alegria, como tão bem expressa o Prefácio da Missa da Páscoa.

Todos nós passamos por momentos difíceis na vivência da fé, em que podemos nos sentir tais quais os discípulos de Emaús, mas não nos curvamos a este “parêntesis”, e, crendo na Ressurreição do Senhor, continuamos a escrever a história de nossa fé, com a graça do nosso Batismo, como profetas, sacerdotes e reis.

Crendo no Ressuscitado que venceu a morte, daremos ao mundo razão de nossa esperança, porque nossa fé se ancora neste fato fundamental de nossa vida: a Ressurreição. Assim, somos impulsionados pelo Espírito a viver a caridade, o Novo Mandamento que Ele nos deu naquela noite, em que nos tendo amado, amou-nos até o fim.

Nisto consiste a vida cristã, transformar o "parêntesis de ilusão" e de fracasso numa autêntica e frutuosa experiência pascal da Ressurreição do Senhor até que alcancemos a eternidade ao lado do Eterno, no tempo eterno. 

Amém. Aleluia! Aleluia!

Comentários à Bíblia Litúrgica - Gráfica de Coimbra 2
(1) pp. 1206-1207
(2) p. 1209

O Senhor Ressuscitado caminha conosco

O Senhor Ressuscitado caminha conosco

Que a Boa Nova da Ressurreição de Jesus
seja nossa força na missão: A Ressurreição
de Jesus se descobre caminhando.

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 24,13-35) sobre a caminhada dos discípulos de Emaús, que descobrem a presença do Cristo Ressuscitado caminhando com eles e com a humanidade.

Quando ouvimos, acolhemos e cremos na Palavra do Cristo Ressuscitado, o medo, mágoas, tristezas, desânimo são superados, e dão lugar à coragem, ao perdão, à alegria, à esperança.

Assim como Sua voz fez arder o coração dos discípulos de Emaús, enquanto lhes falava das Escrituras, também o nosso em cada Eucaristia que participamos e a Palavra de Deus ouvimos.

Do mesmo modo, nossos olhos se abrem ao partir e repartir o Pão, Corpo e Sangue do Senhor, como também o fez com os discípulos, ficando com eles naquele entardecer inesquecível, assim faz conosco em cada Banquete Eucarístico que participamos.

Contemplemos a presença de Cristo Vivo, Ressuscitado e Vitorioso, que caminha com a comunidade. Enche o coração dos discípulos de esperança, fazendo o mesmo arder, e Se dá a reconhecer na partilha do Pão.

Deus não intervém de forma espetacular, mas no caminhar, no comunicar Sua Palavra e no simples gesto do Partir do Pão (simples e com tons Eucarísticos).

Esta passagem é uma página verdadeiramente catequética, e não uma reportagem jornalística. O Evangelista quis levar a comunidade à acolhida da Palavra do Ressuscitado, para retomar o caminho com ardor missionário, nutridos pela presença do Ressuscitado, encontrada no Pão Eucarístico, na Ceia piedosa, consciente, ativa e frutuosamente celebrada, como a Igreja nos ensina ao longo dos tempos.

É preciso passar do contexto do fracasso, do desencanto, da frustração para uma nova postura: alegres e corajosos discípulos missionários que encontram e sentem a presença do Ressuscitado caminhando. A fé não permite que haja recuos, desistência da Novidade do Reino por Jesus inaugurado.

O Evangelista dirige sua mensagem à comunidade dos que creem e caminham; pelas dificuldades, desanimados e sem rumo, para que não deixem morrer os sonhos que parecem diluir e desmoronar, diante da realidade monótona, ou hostil, com suas provações e adversidades.

Quando se sente a presença de Jesus, que Se faz companheiro, que caminha junto, que conhece nossas alegrias e tristezas, angústias e esperanças, sentimos que não estamos sós, que Alguém, ainda que não vejamos, conosco caminha, e esta presença se dá desde que Ele nos comunicou, com o Seu Divino Sopro, o Espírito, e nos enviou como Suas testemunhas: ”Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15).

É preciso sempre pôr-se a caminho, com a convicção de que Jesus caminha conosco, ao nosso lado, para que superemos crises, fracassos, desalentos, desânimos.

Reflitamos:

- Qual o lugar da Palavra de Deus em nossa vida?
- Quando lemos, proclamamos, refletimos, pregamos a Palavra de Deus, sobretudo nas Missas que participamos sentimos também nosso coração arder?

- Nossos olhos se abrem na Partilha do Pão e reconhecemos a presença do Ressuscitado?
- Repetimos este gesto de amor e partilha, com nossos irmãos, no quotidiano?

- Voltar para Emaús e desistir ou voltar para “Jerusalém” e, com coragem, proclamar a Boa Nova da Ressurreição?

- Ao participarmos das Missas, sentimos como os discípulos de Emaús: o arder do coração e a abertura dos olhos reconhecendo Sua Divina presença?

- Cléofas e outro caminhavam de volta, desanimados, tristes, derrotados. Também já nos sentimos assim na caminhada da comunidade?

Concluindo, vemos que a história dos discípulos de Emaús é a nossa história de cada dia:

“Os nossos olhos fechados que não reconhecem o Ressuscitado... os nossos corações que duvidam, fechados na tristeza... os nossos velhos sonhos vividos com decepção... o nosso caminho, talvez, afastando-se do Ressuscitado...

N’Ele, durante este tempo, ajustemos o Seu passo ao nosso para caminhar junto de nós no caminho da vida.  Há urgência em abrir os nossos olhos para reconhecer a Sua Presença e a Sua ação no coração do mundo e para levar a Boa Notícia: Deus Ressuscitou Jesus! Eis a nossa fé! (1)

Renovemos a alegria de caminhar com Jesus, e também, a alegria de ser discípulo missionário, cujo coração arde pelo fogo da Palavra proclamada, acolhida, crida e vivida; cujos olhos se abrem e reconhecem Jesus no partir do Pão, um gesto tão simples, tão belo, tão divino, que há de se repetir em outros tantos gestos de amor e partilha no quotidiano a fim de que todos tenhamos vida plena, abundante.

Seja de fato, Boa Nova da Ressurreição de Jesus, força na missão, e Sua Ressurreição de Jesus se descobre caminhando.

Em cada Missa que participarmos, ouçamos Deus que nos fala ao coração, e que nos abre os olhos para que O reconheçamos.

É sempre oportuno reafirmar: o desalento, o desânimo, a frustração, o fracasso e a derrota tem que ceder lugar à fidelidade, à esperança, à coragem, aos sonhos, à alegria.

Tudo isto é possível, pois o Amor de Deus foi derramado em nossos corações por meio do Cristo Ressuscitado e da presença do Seu Espírito. 

Amém. Aleluia!


A presença do Senhor Ressuscitado nos revigora

                                                          

A presença do Senhor Ressuscitado nos revigora

Uma súplica a partir da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 24, 35-48), proclamado na quinta-feira da oitava da Páscoa, em continuidade à manifestação do Ressuscitado junto aos discípulos de Emaús.

Senhor Jesus, que estais Ressuscitado, sentado à direita do Pai, sentimos Vossa presença, de modo especial quando estamos como comunidade reunida, realizando a mais fecunda experiência Pascal, a experiência de Vossa viva presença, para a frutuosa, piedosa, consciente e ativa participação do Banquete da Eucaristia.

Senhor, com Vossa presença, temos a manifestação do Deus da Paz, o Deus vivo e verdadeiro, o Deus que abençoou nossos primeiros pais no Paraíso, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, o Deus que é solidário com os homens e está sempre participando de nossa vida, mesmo que não sejamos capazes de perceber esta divina presença.

Senhor, com a Vossa presença permanente junto a Vossa Igreja, com o Vosso Espírito, nos tornamos mais fiéis ao Projeto do Reino de Vosso Pai, e assim nos tornamos mais verdadeiramente uma comunidade evangelizadora, testemunha de todos os valores pelos quais Vós destes, por amor, livremente, a Vossa Vida, e por isto o Pai Vos Ressuscitou.

Senhor, ajudai-nos a viver em obediência plena a Deus e à Sua vontade, Vós que sois o Filho do Deus vivo e verdadeiro, assistidos e conduzidos pelo Vosso Espírito de Amor, não nos curvando diante das dificuldades, provações, inquietações ou qualquer coisa que possa nos fragilizar e nos roubar as virtudes divinas que nos impulsionam: fé, esperança e caridade.  Amém. Aleluia! Aleluia!

A missão da comunidade Pascal

                                                                   

A missão da comunidade Pascal 

Na quinta-feira da oitava da Páscoa, ouvimos a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 24,35-48), e refletimos sobre a dinâmica da Vida Nova que brota da experiência da Ressurreição na vida dos discípulos, e o testemunho de que Ele está Vivo. 

Jesus Ressuscitado é o centro da comunidade reunida; sempre presente no caminho e na missão do discípulo, e é necessário coragem para testemunhar e anunciar a Palavra do Ressuscitado. 

Como vemos na passagem, os discípulos, na escuta da Palavra e na partilha do Pão, sentem e reconhecem a presença do Ressuscitado. 

Somente no amor e na fraternidade a comunidade é capaz de enxergar e tornar visível a presença do Ressuscitado. 

Deste modo, a Ressurreição é a prova de que Deus dá razão a Jesus e que Seu Amor é mais forte que a morte. 

Crer na Ressurreição é a grande força que move a ação da comunidade, pois ela é, na exata medida, a vitória do Projeto de Jesus. 

A Ressurreição é um fato real, mas não pode ser provado cientificamente. A comunidade teve que percorrer um longo e difícil caminho para o reconhecimento da presença de Jesus Vivo e Ressuscitado. Foi inevitável a dúvida, a incerteza, o medo, a fragilidade... até que pudesse passar da incredulidade à fé. 

Alegremo-nos, pois somente a presença do Ressuscitado traz a verdadeira paz, e nos comunica o “shalom”: harmonia, serenidade, confiança, a vida plena. 

A comunidade crê n’Aquele que foi rebaixado pelos injustos, desceu à mansão dos mortos, foi reerguido por Deus, mostrado glorioso aos que n’Ele acreditaram.

Com isto, a comunidade deve crescer no amor mútuo, na fraternidade, tornando visível a presença do Ressuscitado.

Na  intimidade Eucarística, Ele nos dirige Sua Palavra e nos dá o Seu Corpo e Sangue: Verdadeira Comida e Verdadeira Bebida.

A ação do discípulo é a continuidade da missão do próprio Jesus. Ele continua a obra redentora do Salvador, d’Aquele que foi morto e Ressuscitado. 

Reflitamos: 

- Qual é o caminho para a descoberta e encontro com o Ressuscitado?

- Temos sentido a presença do Ressuscitado através da Palavra Proclamada, ouvida, acolhida e vivida? 

- Jesus Ressuscitado tem centralidade em nossa comunidade?

Observando os Mandamentos divinosDeus Se torna uma Verdade em nós. Portanto, amemos a Deus e acreditemos no Filho amado! Escutemo-Lo, pois Ele venceu o mundo! A vida venceu a morte. 

Amém. Aleluia! Aleluia!

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