quarta-feira, 3 de abril de 2024

Em poucas palavras...

 


“O milagre de Pedro...”

“O milagre de Pedro não é mais que ‘outro’ milagre de Jesus. Basta compará-lo com os milagres que Cristo opera no evangelho.

Na Igreja os sinais extraordinários da salvação, e suscita ainda no homem, salvação, maravilha, estupor.”  (1)

 

(1) Comentário da passagem dos Atos dos Apóstolos ( At 3,1-10) - Missal Cotidiano - Editora Paulus - pág. 341

Dilemas, inquietações e segredos de quem escreve…

Dilemas, inquietações e segredos de quem escreve…

Em meio às múltiplas atividades pastorais, e outras emergências na vida de um bispo, dedico tempo para escrever e chegar até quem precisa de uma reflexão, um texto, uma homilia, algo que seja como um bálsamo para as feridas, sustento para o caminho.

Nesta atividade aparecem os dilemas, inquietações, afinidade com o sopro do Espírito, atenção para os clamores que emergem dos mais simples, o momento, os desafios diversos que não podem exilar-se dos olhos, ouvidos, mente e coração de quem escreve.

O que acontece com aquele que escreve?

Às vezes vou escrever uma coisa,
E acabo escrevendo sobre outra.
Tem coisas que não dá para entender,
Muito menos para explicar…
Coisas de quem escreve com o coração,
Coisas de quem escreve por divina inspiração,
Coisas de quem escreve, às vezes, sem ela!     

Nem sempre vem a inspiração querida…
Fazer o que?
Limites próprios e humanos de nossa fragilidade,
Isto é o que nos faz belos aos olhos de Deus:
Reconhecer nossos limites, imperfeições…
Necessitados de contínuas e múltiplas conversões!

Acertamos mais quando
Suplicamos a divina inspiração!
Somente com ela nos expressamos claramente
E adentramos alma e coração.

Luz divina que, inexoravelmente, o quarto escuro
De minha mente e meu coração obscuro, ilumina…
Luz divina, que inextinguível, mais que desejável:
Arde, aquece, inflama… Consome-se e nunca termina!

Que os dilemas e inquietações sejam minhas santas preocupações no cuidado do “rebanho”.

Que façamos de cada dilema uma possibilidade de abertura e crescimento.

Um quarto no terraço...


Um quarto no terraço...

Faço silêncio em minha alma e contemplo a visita do homem de Deus, Eliseu, àquela Sunamita com esposo idoso, rica, mas sem filhos.

Contemplo aquela visita, e os efeitos da acolhida do homem de Deus, a graça alcançada – um filho tão desejado – uma recompensa tão grande por tanto amor, acolhida e hospitalidade, ao Profeta, expressados.

Lá naquela casa, a acolhida amorosa.
Sintamo-nos também ao lado de Eliseu e Giezi, o servo, acolhidos.
Contemplemos aquela cena silenciosamente em deleite da alma:
  
Um quarto no terraço...


Na passagem do 2º Livro dos Reis, capítulo 6, versículos 09 ao 11, temos um belo exemplo de acolhida, hospitalidade e amor.

No silêncio de nossa alma, contemplemos a cena:

“... A senhora disse ao marido: Estou convencida de que este homem, que passa frequentemente pela nossa casa, é um santo homem de Deus.


Mandemos fazer no terraço um pequeno quarto com paredes de tijolo, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lâmpada. 


Quando ele vier a nossa casa, poderá lá ficar. Um dia, chegou Eliseu  
e recolheu-se ao quarto para descansar...” (2Rs 6, 9-11).
  
Para Eliseu, muito mais que um quarto, uma cama para descansar, foi a acolhida no coração dos donos da casa: um quarto no terraço da foi especialmente preparado para ele.

Meditemos, rezemos...

- Eliseu encontrou um lugar no coração daquele casal. Encontramos lugar no coração daqueles que o Senhor nos confia?

- Encontram lugar em nosso coração aqueles que o Senhor nos confiou?

- E, aqueles que não são tão próximos a nós afetivamente, mas clamam por acolhida, hospitalidade, ternura e solidariedade, encontram um quarto no terraço de nosso coração?

- E nós, fazemos por merecer um espaço no coração do outro?


Viver é ter a graça de habitar em quartos construídos nos terraços da alma de quem amamos e nos amam. Nada nos faltará e a luz jamais se apagará.

Façamos por merecer um quarto, ainda que pequenino na alma do outro, e saibamos também construir quartos para o outro acolher.

No terraço da história precisamos de um quarto. Uma história de amor e doação será com certeza merecedora de um quarto, que se prolonga nas moradas da eternidade. Amém.

Quartos no terraço...

“A Paixão do Salvador é a salvação da vida humana”

“A Paixão do Salvador é a salvação da vida humana”

Sejamos enriquecidos pela antiga Homilia Pascal sobre Jesus Cristo, Autor da Ressurreição e da vida.

“Lembrando a felicidade da salvação recuperada, Paulo exclama: assim como por Adão entrou a morte neste mundo, da mesma forma por Cristo foi restituída a salvação ao mundo. (cf. Rm 5,12). E ainda:

O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo Homem, que vem do céu, é celeste (1Cor 15,47).

E prossegue, dizendo: Como já refletimos a imagem do homem terreno, isto é, envelhecido pelo pecado, assim também refletimos a imagem do celeste (1Cor 15,49), ou seja, conservaremos a salvação do homem recuperado, redimido, renovado e purificado em Cristo.

Segundo o mesmo Apóstolo, Cristo é o princípio, quer dizer, é o Autor da Ressurreição e da vida; em seguida, vêm os que são de Cristo, isto é, os que vivendo na imitação da Sua santidade, podem considerar-se sempre seguros na esperança da Sua Ressurreição e receber com Ele a glória da promessa celeste.

É o próprio Senhor quem afirma no Evangelho: Quem me segue não perecerá, mas passará da morte para a vida (cf. Jo 5,24).

Deste modo, a Paixão do Salvador é a salvação da vida humana. Precisamente para isso Ele quis morrer por nós, a fim de que, acreditando n’Ele, vivamos para sempre.

Ele quis, por algum tempo, tornar-Se o que somos, para que, alcançando a Sua promessa de eternidade, vivamos com Ele para sempre.

É esta a imensa graça dos Mistérios celestes, é este o dom da Páscoa, é esta a grande Festa anual tão esperada, é este o princípio da nova criação.

Nesta solenidade, os novos filhos que são gerados nas águas vivificantes da Santa Igreja, com a simplicidade de crianças recém-nascidas, fazem ouvir o balbuciar da sua consciência inocente.

Nesta solenidade, os pais e mães cristãos obtêm, por meio da fé, uma nova e inumerável descendência.

Nesta solenidade, à sombra da árvore da fé, brilha o esplendor dos Círios com o fulgor que irradia da pura Fonte Batismal.

Nesta solenidade, desce do céu o dom da Graça que santifica os recém-nascidos e o Sacramento espiritual do admirável Mistério que os alimenta.

Nesta solenidade, a Assembleia dos fiéis, alimentada no regaço materno da Santa Igreja, formando um só povo e uma só família, adorando a Unidade da natureza divina e o nome da Trindade, canta com o Profeta o Salmo da grande festa anual:

Este é o Dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos (Sl 117,24).

Mas, pergunto, que Dia é este? Precisamente, aquele que nos trouxe o princípio da vida, a origem e o Autor da luz, o próprio Senhor Jesus Cristo que de Si mesmo afirma:

Eu sou a luz. Se alguém caminha de dia, não tropeça (Jo 8,12; 11,9), quer dizer, aquele que em todas as coisas segue a Cristo, chegará, seguindo os Seus passos, ao Trono da eterna luz.

Assim pedia Ele ao Pai em nosso favor, quando ainda vivia em Seu corpo mortal, ao dizer:

Pai, quero que onde Eu estou, aí estejam também os que acreditaram em mim; para que assim como Tu estás em mim e Eu em Ti, assim também eles estejam em nós (cf. Jo 17,20s).”

Tudo isto sentimos ao celebrarmos a Páscoa do Senhor; sentimos o transbordamento da alegria, que se prolonga nestes dias da Oitava da Páscoa, como num só Domingo.

As flores, o Hino de louvor, o branco da Liturgia, os cantos, a Palavra proclamada, o soar do sino, o Aleluia cantado com exultação e alegria, os votos de Feliz Páscoa, o brilho no olhar, o arder dos corações e muito mais que se possa dizer...

De fato, com o suor de Sangue do Senhor derramado, e não apenas, na Cruz pregado, por amor incondicional a todos nós pecadores, agora redimidos por sua Morte, fomos eternizados, com a Sua Vitória, com sua gloriosa Ressurreição.

Agora é o soar dos sinos anunciando ao mundo: Ele venceu! Ele vive! Ele Reina! Ele está em nosso meio!

Com o autor da Homilia, digamos:

“A Paixão do Salvador se tornou a Salvação da vida humana”

Aleluia! Aleluia! 

Com a Páscoa do Senhor, o Amor de Deus nos eternizou!


Com a Páscoa do Senhor, o Amor de Deus nos eternizou!

Um pequeno trecho da Homilia de um autor antigo da tradição cristã:

“A Paixão do Salvador é a Salvação da vida humana. Precisamente para isso Ele quis morrer por nós, a fim de que, acreditando n'Ele, vivamos para sempre. Ele quis, por algum tempo, tornar-Se o que somos, para que, alcançando a Sua promessa de eternidade,
vivamos com Ele para sempre...”

Uma citação Paulina que nos marca, sobretudo, neste Tempo Pascal em que vivemos:

“Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele. Sabemos que Cristo Ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre Ele. Pois Aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas, mas Aquele que vive é para Deus que vive. Assim, vós também, considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo”  (Rm 6,8-11).

Uma reflexão para este maravilhoso Tempo Pascal:

O Amor Divino é eterno e forte.
Na humanidade de Jesus a morte,
Na ação do Pai pelo Espírito a perenidade.
No Corpo ressuscitado a eternidade.

O Amor Divino é eterno e presente.
De poder incomensurável, onipotente.
Na glorificação do Corpo do Filho amado,
O mistério da morte enfim foi derrotado.

Jesus assumiu a temporalidade provisória,
Num determinado momento da História.
Amor intenso pela humanidade vivido,
Somente o céu poderia ter merecido.

Sua temporalidade abriu-nos a eternidade.
Morto, na cruz, assumiu nossa fragilidade.
Com O Espírito e O Pai reina absoluto.
Não há mais morte, dor, pranto nem luto.

O Senhor Ressuscitou! O Amor venceu!
O grão no chão morreu, floresceu, frutificou!
Ele que sofrimento não mereceu e suportou,
Por Sua Morte e Ressurreição nos eternizou!
Aleluia! Aleluia!

Iluminados pela “Verbum Domini”, alegria Pascal transbordante

Iluminados pela “Verbum Domini”, alegria Pascal transbordante

Vivendo o Tempo Pascal, sejamos cada vez mais fortalecidos pela Palavra, que é fonte divina de nossa conversão, como discípulos missionários do Senhor, e assim, sejamos iluminados pela “Verbum Domini”, do Papa Bento XVI (2010). 

É pecado de omissão se todos nós, sem exceção, não nos colocarmos diante do apelo da conversão que a Palavra de Deus faz, pois ela é imperativo para todos, ordenados ou não. 

Nosso anúncio, sobretudo como presbíteros, seria sem ressonância alguma se antes não nos puséssemos, à escuta atenta do que o Senhor nos diz, sem ignorar as Escrituras, pois ignoraríamos o próprio Cristo, como bem disse São Jerônimo e São João Paulo II - “A Palavra de Deus é indispensável para formar o coração de um bom pastor, Ministro da Palavra” – VD 78. 

Quanto aos fiéis cristãos leigos e leigas, afirma “Compete, sobretudo, aos fiéis leigos formados na escola do Evangelho intervir diretamente na ação social e política. Por isso o Sínodo recomenda uma adequada educação segundo os princípios da Doutrina Social da Igreja” – VD 100. 

Urge que entendamos a conversão, não como um ponto de chegada em si, mas como um caminho permanente a ser percorrido. 

Assim como pedimos o pão de cada dia na oração que o Senhor nos ensinou, podemos intuir que a graça da conversão também é suplicada quotidianamente, para que melhor correspondamos à vontade de Deus. 

Para que possamos avançar neste santo e inadiável propósito, assim nos diz o Papa, que somente quem se coloca primeiro à escuta da Palavra é que pode depois tornar-se seu anunciador, e não se trata de qual quer anúncio, como ele mesmo nos diz: 

“Não se trata de anunciar uma palavra anestesiante, mas desinstaladora, que chama à conversão, que torna acessível o encontro com Ele, através do qual floresce a humanidade nova” – VD 93. 

Com isto, torna-se o aprofundamento de nossa familiaridade com a Palavra de Deus “ ... O nosso relacionamento pessoal e comunitário com Deus depende do incremento da nossa familiaridade com a Palavra de Deus” – VD 124. 

Deste modo, a Igreja será incansável neste anúncio -  “A Igreja, segura da fidelidade do seu Senhor, não se cansa de anunciar a boa nova do Evangelho e convida todos os cristãos a redescobrirem o fascínio de seguir Cristo.” – VD 96. 

Imprescindível se faz a participação na Eucaristia, pois  “A Eucaristia abre-nos à inteligência da Sagrada Escritura, como esta, por sua vez, ilumina e explica o Mistério Eucarístico” – VD 55. 

Apresenta-nos Maria, como modelo de escuta crente da Palavra Divina que muito pode nos ajudar na conversão e vivência da Palavra Divina: "No nosso tempo, é preciso que os fiéis sejam ajudados a descobrir melhor a ligação entre Maria de Nazaré e a escuta crente da Palavra Divina" – VD 27. 

Tenhamos a Palavra de Deus como centro de nossa espiritualidade, pois ela é fonte da Evangelização, nseparavelmente da Eucaristia que celebramos. 

Jamais nos acomodemos no Seu conhecimento, acolhimento e vivência. Palavra de Deus não apenas para ser conhecida, mas acolhida, encarnada e vivida, como sementes que se plantam para florescer já no tempo presente, reconstruindo o Paraíso, não como estéril saudosismo, mas como compromissos intransferíveis. 

Vivamo-La, dando razão de nossa esperança ao mundo; artífices da caridade porque crentes na força e eficácia da Palavra (Hb 4,12). 

Que a conversão seja para nós o eterno começo na abertura e acolhida da Palavra, tendo como anseio mais profunda a glória da eternidade. 

Por ora, como peregrinos longe do Senhor e com Ele mais perto de nós, do que nós a nós mesmos caminhemos sem hesitação para meta: “Convertei-vos e crede no Evangelho...”, e ainda: “Convertei-vos porque o Reino de Deus está perto...”. 

Caminhemos com Ele, vivo e glorioso em nosso meio: “...Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui; ressuscitou...” (Lc 24,5-6).  Aleluia! 

 

Ó belíssimo dia de nosso Batismo!

Ó belíssimo dia de nosso Batismo!

Reflitamos a partir da Homilia Pascal de um autor antigo (Séc. VII) sobre o dia de nosso Batismo; sobre a iluminação alcançada por este Sacramento, pelo selo do Espírito com que fomos marcados. Contemplemos Cristo, o autor da Ressurreição e da Vida!

“Lembrando a felicidade da salvação recuperada, Paulo exclama: Assim como por Adão entrou a morte neste mundo, da mesma forma por Cristo foi restituída a salvação ao mundo (cf. Rm 5,12).

E ainda: O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem, que vem do céu, é celeste (1Cor 15,47).

E prossegue, dizendo: Como já refletimos a imagem do homem terreno, isto é, envelhecido pelo pecado, assim também refletimos a imagem do celeste (1Cor 15,49), ou seja, conservaremos a salvação do homem recuperado, redimido, renovado e purificado em Cristo.

Segundo o mesmo Apóstolo, Cristo é o princípio, quer dizer, é o autor da Ressurreição e da vida; em seguida, vêm os que são de Cristo, isto é, os que vivendo na imitação da Sua santidade, podem considerar-se sempre seguros na esperança da sua ressurreição e receber com Ele a glória da promessa celeste.

É o próprio Senhor quem afirma no Evangelho: Quem me segue não perecerá, mas passará da morte para a vida (cf. Jo 5,24).

Deste modo, a Paixão do Salvador é a salvação da vida humana. Precisamente para isso Ele quis morrer por nós, a fim de que, acreditando n’Ele, vivamos para sempre.

Ele quis, por algum tempo, tornar-Se o que somos, para que, alcançando a Sua promessa de eternidade, vivamos com Ele para sempre.

É esta a imensa graça dos Mistérios Celestes, é este o dom da Páscoa, é esta a grande festa anual tão esperada, é este o princípio da nova criação.

Nesta solenidade, os novos filhos que são gerados nas águas vivificantes da santa Igreja, com a simplicidade de crianças recém-nascidas, fazem ouvir o balbuciar da sua consciência inocente.

Nesta solenidade, os pais e mães cristãos obtêm, por meio da fé, uma nova e inumerável descendência.

Nesta solenidade, à sombra da árvore da fé, brilha o esplendor dos círios com o fulgor que irradia da pura fonte batismal. Nesta solenidade, desce do céu o dom da graça que santifica os recém-nascidos e o sacramento espiritual do admirável mistério que os alimenta.

Nesta solenidade, a assembleia dos fiéis, alimentada no regaço materno da santa Igreja, formando um só povo e uma só família, adorando a Unidade da natureza divina e o nome da Trindade, canta com o Profeta o salmo da grande festa anual: Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e n’ele exultemos (Sl 117,24).

Mas, pergunto que dia é este? Precisamente, aquele que nos trouxe o princípio da vida, a origem e o autor da luz, o próprio Senhor Jesus Cristo que de Si mesmo afirma: Eu sou a luz. Se alguém caminha de dia, não tropeça (Jo 8,12; 11,9), quer dizer, aquele que em todas as coisas segue a Cristo, chegará, seguindo os Seus passos, ao trono da eterna luz.

Assim pedia Ele ao Pai em nosso favor, quando ainda vivia em Seu corpo mortal, ao dizer: Pai, quero que onde Eu estou, aí estejam também os que acreditaram em mim; para que assim como Tu estás em mim e Eu em Ti, assim também eles estejam em Nós (cf. Jo 17,20s)”.

Haverá dia mais importante, em nossa vida, do que o dia de nosso Batismo? “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e n’Ele exultemos” (Sl 117,24).

Reflitamos:

- Como tenho vivido o Batismo que recebi?
- Tenho sido sal da terra e luz do mundo?

- Configuro-me a Cristo, no Mistério de Sua Paixão e Morte, para alcançar também a Ressurreição?

Professemos nossa fé: 

“Creio em Deus Pai todo poderoso…” Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé!

Supliquemos:

Conceda-nos, Senhor, o desejo de viver sempre mais intensamente o Batismo que nos foi dado como dom, como graça, sem nenhum mérito de nossa parte, mas por puríssima Bondade Divina! Amém.


PS: Liturgia das Horas – Vol. II - pp. 521-523. 

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